E ele queria ser o presidente da ANDIFES.

Reitor da UFF diz que lei de cotas é retrocesso

Roberto Salles-Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF)

O reitor da UFF (Universidade Federal Fluminense), Roberto Salles, afirmou ontem que a lei de cotas sancionada pela presidente Dilma Rousseff representará um retrocesso para a universidade.
Ele disse temer que a medida traga problemas para a instituição e cobrou o aumento dos recursos destinados às universidades.
Segundo Salles, a UFF irá reservar 12,5% das vagas na próxima seleção "por imposição legal", já que o procurador da universidade considera que não há como recorrer ao STF, que em abril julgou as cotas constitucionais.
O percentual de 12,5% é o mínimo exigido pela lei em 2013 --com o passar dos anos, será elevado para 50%.
Para o reitor, porém, o novo sistema é pior do que o que vinha sendo adotado pela UFF, que desde 2007 tinha políticas afirmativas próprias.
Para 2013, a universidade tinha decidido reservar 25% das vagas para candidatos oriundos do ensino médio de escolas públicas da rede estadual e municipal e com renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo.
Ele disse que os critérios da universidade são mais adequados do que os impostos pela nova legislação, que beneficiará egressos de todas as escolas públicas, inclusive técnicas e federais, de melhor desempenho. "Esses alunos já competem em igualdade com os das escolas privadas. Os prejudicados serão os alunos das redes municipais e estaduais", disse.
A lei federal prevê ainda que metade das vagas reservadas deve ser destinada a pretos, pardos e indígenas.
Salles disse que, para não prejudicar os alunos de baixa renda oriundos da rede pública, a universidade reservará mais 10% das vagas de cada curso para esse público. Com isso, as cotas somaram 22,5% das cercas de dez mil vagas para ingresso em 2013.
"Os congressistas criam essa lei, mas não prevêem mais recursos para as universidades", criticou ele, que tachou ainda de "ridícula" a discussão no Congresso para duplicar o percentual destinado à educação em dez anos, atingindo 10% do PIB. "A gente precisa dos recursos já." Entrevista dada a Folha de são Paulo


Comentários

  1. Se esse prezasse pelos valores científicos, saberia que todas as pesquisas científicas provam que cotista tem rendimento acadêmico de igual e muitas das vezes até melhor. Estudo de cientístas da mais alta competência e das mais renomadas universidade brasileira, como Unicamp, prova que se todo ingressante fosse cotista da rede pública a melhora acadêmcia geral seria superior a 30%. A razão simples: aluno da rede pública já tem até os lomboa quentes de tanto levar lambada e passar por todo tiopo de desgraça, porquanto, aguenta facilmente as que são tão comum dentro de universidade pública. Além dissom vestibular de pública é mais concluo entre a turma de dentro e de pré-vestibulares, quando essa quase nada usa do que há nos livros didáticos distribuído pelo MEC para rede pública e usa tudo que há em apostila de pré-vestibular, muitas dessas feitas pelos mesmos por debaixo dos panos.

    ======

    ¨ Entre as explicações possíveis destaca-se o traquejo especial dos alunos pobres, porém bem formados, para enfrentar situações desfavoráveis, uma qualidade valiosa no ambiente competitivo de uma universidade de pesquisa que nem sempre é compartilhada com os colegas de classe média, em geral poupados das adversidades por suas famílias.¨

    Desempenho de alunos-as das ações afirmativas mostram sucesso acadêmico

    http://afirmativas.blogspot.com.br/2011/04/desempenho-de-alunos-as-das-acoes.html

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