Pesquisador diz que texto de 3 mil anos comprova reinos bíblicos


Alguns caracteres riscados em um antigo jarro de cerâmica tem causado grandes debates. Gershon Galil, professor da Universidade de Haifa, em Israel, afirma que a descoberta corrobora histórias da Bíblia do Rei Salomão.

A inscrição Ofel – caracteres de 3.000 anos de idade encontrados em Israel em julho – é o texto alfabético mais antigo já encontrado em Jerusalém. Isso, segundo o professor, prova a base real por trás das parábolas e histórias no livro mais famoso do mundo. [Esse mapa revela 463 contradições da Bíblia]

Mas arqueólogos do mundo inteiro estão ainda debatendo acaloradamente o significado da inscrição. Gershon oferece o que ele chama de “única tradução razoável”, observando que a própria existência do texto é tão importante quanto o seu significado.

Três caracteres de inscrição estão incompletos, e Galil as traduz como “yah-yin chah-lak”, o que em hebraico significaria “vinho inferior”. A primeira metade do texto indica o 20º ou 30º ano do reinado de Salomão. Ele especula que o “vinho inferior” seria dado para trabalhadores que construíam a cidade de Jerusalém.

Ele explica que o texto deve ter sido escrito em uma forma primitiva do hebraico, porque era a única linguagem da época que usava dois yods (letras hebraicas) para soletrar a palavra vinho.

De acordo com o entendimento de Galil do texto, a capacidade de escrita demonstrada pela inscrição prova a existência de uma administração totalmente funcional que recolhia impostos, preparava jarros e realizava outras tarefas tão cedo quanto na segunda metade do século 10 aC. [FoxNews]



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