Eles já estiveram do mesmo lado...

Quando os EUA e a Al-Qaeda lutaram do mesmo lado


Em 1978, o governo do Afeganistão foi derrubado por uma coalizão de oficiais militares de esquerda liderada por Nur Muhammad Taraki. Muçulmanos conservadores não aprovaram. Em 1979, a União Soviética enviou tropas para o Afeganistão para ajudar o governo de Taraki, mas eles se opunham por uma improvável coalizão de afegãos, Al-Qaeda, paquistaneses, arábios, e combatentes dos Estados Unidos.

A Guerra do Afeganistão de 1978-1992 foi uma guerra de ideologias, principalmente entre o comunismo e o fundamentalismo religioso, com um toque de interesses capitalistas dos EUA.

Os esforços dos rebeldes afegãos e da Al-Qaeda foram apoiados financeiramente pelo Paquistão, Arábia Saudita e Estados Unidos. Tal era a animosidade entre os Estados Unidos e a União Soviética, que os EUA estavam dispostos a ignorar as ideologias mais ameaçadoras da causa afegã.

Mas os EUA financiaram Osama Bin Laden? Não exatamente. Grande parte do financiamento de Bin Laden veio de sua própria riqueza. Sua família possuía uma empresa de construção saudita extremamente bem sucedida. O financiamento dos EUA foi para o Mujahideen. Apesar de estar do mesmo lado, os EUA e a Al-Qaeda, aparentemente, tinham pouco contato.

A União Soviética não se saiu bem na guerra. Depois de vários anos de luta, a URSS ficou com 15.000 causalidades e pouco progresso. Em 1988, os Estados Unidos (junto com o Paquistão e o Afeganistão) assinaram um acordo com a União Soviética forçando-os a se retirar e para o Afeganistão se tornar neutro, terminando sua aliança com os soviéticos. As tropas soviéticas haviam desaparecido em 1989.

Em 1994, o partido político radical islâmico, o Taleban, assumiu o controle do Afeganistão. Enquanto isso, a Al-Qaeda direcionou seus esforços contra o seu ex-aliado, os Estados Unidos

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