O gênio que se matou tentando se tornar imortal

Alexander Bogdanov não era um nome grande na América, mas na União Soviética ele era famoso. Escritor de ficção científica, médico e pioneiro da área da cibernética, ele era um grande curioso sobre tudo. Incluindo sobre a coisa que o matou.


Acima, Bogdanov jogando xadrez com Lenin

Em 1916, quando ele estava servindo como médico durante a Primeira Guerra Mundial, escreveu sobre a política de economias de guerra e antecipou o complexo militar-industrial. Depois, se tornou um escritor de ficção científica, escrevendo sobre análises de sistemas que foram os precursores da cibernética. No tempo livre, escrevia poesias.

Além disso tudo, ele era médico. Tornou-se especialmente interessado em transfusões de sangue, especialmente quando se tratava do prolongamento da vida. Bogdanov acreditava que ele poderia até mesmo tornar-se imortal se fizesse um determinado número de transfusões.

Na década de 1920, realizou uma transfusão atrás da outra, e publicou uma série artigos sobre os seus efeitos. Sua visão havia melhorado e ele dizia até que tinha sido curado da calvície. Amigos o animavam ainda dizendo que ele parecia dez anos mais jovem.

Para nós, hoje, é óbvio que as coisas estavam caminhando para um desastre, uma vez que ele não perdia tempo em testar o sangue que injetava no corpo. Até que certa vez em 1928, ele fez uma transfusão de sangue de um estudante com malária. O estudante sobreviveu. Bogdanov morreu.

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