NA CIDADE UNIVERSITÁRIA - MAR 9


Hospital Bettina realiza programação em prol da síndrome de Down

Na próxima segunda-feira, 21 de março, é o Dia Internacional da Síndrome de Down e o Serviço de Desenvolvimento e Crescimento – Caminhar, do Hospital Bettina Ferro de Souza (HUBFS), está com agenda de mobilização da sociedade paraense em prol desse público. Caminhada e encontros de discussão são algumas ações previstas, realizadas em parcerias com entidades sociais e familiares de pacientes com Down. A programação inicia neste domingo, 20, às 9h, com passeata ao entorno da praça Batista Campos, e termina na terça, 22, com o II Encontro de Profissionais, Pais e Famílias de Pacientes, das 9h às 12h.

O encontro traz como tema “Meus Amigos, Minha Comunidade” e acontece no Centro de Atendimento à Saúde da Mulher e da Criança (Casmuc), ao lado do HUBFS, que faz parte do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Pará (UFPA). A abertura, das 9h às 9h30, traz o projeto Conhecendo e Acompanhando Crianças e Adolescentes com Síndrome de Down, com a coordenadora do Caminhar, a médica geneticista Isabel Neves.

Além disso, acontece o projeto de Musicoterapia, das 9h30 às 10h, com objetivo de possibilitar aos pacientes de Down do Bettina o desenvolvimento de outras habilidades, porque não tiveram a oportunidade tendo equipe desenvolvendo atividades com as crianças. Das 10h30 às 11h, ocorre o projeto Saúde Oral, com a odontopediatra Elen Pereira, e Compartilhando Experiências, com a psicóloga Petruska Baptista, das 11h às 12h.

Referência - O Caminhar é referência no diagnóstico de doenças raras e mantém em funcionamento o ambulatório de Down, onde atende às terças-feiras crianças, adolescentes e adultos com a síndrome. “Então, nós que somos da academia e temos um projeto desenvolvido há anos, é uma alegria compartilharmos com essas iniciativas em prol das pessoas com Down, porque vai ao encontro do que pleiteamos: melhor qualidade de vida a essa parcela da população, para que conquiste seu espaço na sociedade”, enfatiza a médica geneticista Isabel Neves.

Cromossomos - Atualmente, cerca de 400 meninos e meninas com síndrome de Down estão cadastradas no Caminhar, sob o acompanhamento de uma equipe multiprofissional, formada por médicos (pediatras, neuropediatras e geneticistas), psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, enfermeiras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos.

Dados - A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (Fbasd) aponta que nasce uma criança com Down para cada 700 pessoas nascidas vivas. Segundo a geneticista, a síndrome é causada pela presença de três cromossomos 21, diferente da maioria da população que possui apenas um par de cromossomos 21. Para evitar, Izabel Neves diz que é fundamental realizar exame que identifica os cromossomos, a fim de seja feito o aconselhamento genético do casal.Texto: Cleide Magalhães e Edna Nunes – Ascom/HUBFS/UFPA.

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