REINO UNIDO

Crânio mais antigo do mundo é exposto em Londres

Inicialmente acreditava-se que a descoberta era apenas um pedaço de cerâmica (Foto: Museum of London)

O fragmento de um crânio com cerca de 5.600 anos foi encontrado e retirado da margem sul do rio Tâmisa, no Reino Unido. A descoberta foi feita em setembro do ano passado e desde o último dia 20 está exposta no Museu de Londres.

Ao que tudo indica, o osso frontal pertenceu a um homem do período neolítico com mais de 18 anos. O fragmento foi descoberto por Martin Bushell, que atua como mudlark – termo em inglês para designar pessoas que vasculham e escavam o fundo de rios e lagos em busca de itens valiosos.

Inicialmente, Bushell acreditava ser apenas um pedaço de cerâmica e entregou o objeto à polícia metropolitana. A corporação encomendou a datação por radiocarbono, que revelou se tratar de um fragmento de osso frontal do crânio de um ser humano do sexo masculino, que havia morrido há cerca de 5.600 anos atrás.

O osso poderá ser vista na galeria “London Before London”, no Museu de Londres, entre outros artefatos descobertos no Tâmisa. Rebecca Redfern, curadora de osteologia humana do museu, disse que a descoberta foi incrivelmente significativa porque o conhecimento da era neolítica era “muito, muito limitado”.

“O Tâmisa é uma rica fonte de história para nós e estamos constantemente aprendendo com os achados que se formam na costa”, disse Redfern.

Segundo Redfern, durante a era neolítica, ou a parte posterior da idade da pedra, a área em torno do Tâmisa era uma paisagem de floresta aberta e seus habitantes eram caçadores-coletores que viviam se deslocando de região.

“Eles realmente não construíram e não criaram lixo. Eles eram perfeitos para o ecossistema, mas arqueologicamente é muito difícil descobrir algo sobre eles”, disse Redfern.The Guardian

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