MEIO AMBIENTE
Círculo Polar Ártico sofre com incêndios sem precedentes
Incêndios são comuns na região no verão, mas nunca ocorreram com tanta intensidade (Foto: Flickr/CC BY 2.0)
Desde o início de junho, o Copernicus Atmosphere Monitoring Service (CAMS), que fornece dados sobre a composição da atmosfera e das emissões de gases de efeito estufa, acompanha a devastação causada por mais de 100 incêndios florestais sem precedentes no Círculo Polar Ártico.
Novas imagens de satélite mostraram enormes áreas devastadas pelas chamas na Groenlândia, Sibéria e regiões do Alasca. Cientistas atribuem a origem dos incêndios florestais às ondas de calor extremo nos meses de junho e julho na Europa e nos Estados Unidos.
Segundo Pierre Markuse, fotógrafo especializado em imagens de satélite, os incêndios acontecem com regularidade nos meses de verão quando a vegetação está seca, mas nunca com tanta violência.
Em entrevista à CNN, o cientista da CAMS, Mark Parrington, apontou como causa principal do número e da intensidade dos incêndios florestais no Círculo Polar Ártico o aumento acelerado da temperatura na região, superior à da média global.
“A temperatura média de junho na Sibéria, onde os incêndios são violentos, foi quase 10 graus acima da média no período de 1981 a 2010”, disse Claudia Volosciuk, cientista da Organização Meteorológica Mundial (OMM), à CNN.
Parrington também atribuiu a intensidade dos incêndios florestais às ondas de calor incomuns na Sibéria, Canadá e Alasca.
Os incêndios contribuem para agravar as mudanças climáticas devido à emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. De acordo com dados da CAMS, entre 1º de junho e 21 de julho, os incêndios causaram a emissão de 100 megatons de CO2 na atmosfera, quase o equivalente à emissão de dióxido de carbono da Bélgica em 2017.
Volosciuk observou que os incêndios florestais estão aumentando o aquecimento global ao liberar gases tóxicos na atmosfera. “No caso do Círculo Polar Ártico, as partículas de fumaça fazem com que a neve e o gelo absorvam a luz solar, em vez de refleti-la, acelerando, assim, o aquecimento na região”, acrescentou.CNN
Incêndios são comuns na região no verão, mas nunca ocorreram com tanta intensidade (Foto: Flickr/CC BY 2.0)
Desde o início de junho, o Copernicus Atmosphere Monitoring Service (CAMS), que fornece dados sobre a composição da atmosfera e das emissões de gases de efeito estufa, acompanha a devastação causada por mais de 100 incêndios florestais sem precedentes no Círculo Polar Ártico.
Novas imagens de satélite mostraram enormes áreas devastadas pelas chamas na Groenlândia, Sibéria e regiões do Alasca. Cientistas atribuem a origem dos incêndios florestais às ondas de calor extremo nos meses de junho e julho na Europa e nos Estados Unidos.
Segundo Pierre Markuse, fotógrafo especializado em imagens de satélite, os incêndios acontecem com regularidade nos meses de verão quando a vegetação está seca, mas nunca com tanta violência.
Em entrevista à CNN, o cientista da CAMS, Mark Parrington, apontou como causa principal do número e da intensidade dos incêndios florestais no Círculo Polar Ártico o aumento acelerado da temperatura na região, superior à da média global.
“A temperatura média de junho na Sibéria, onde os incêndios são violentos, foi quase 10 graus acima da média no período de 1981 a 2010”, disse Claudia Volosciuk, cientista da Organização Meteorológica Mundial (OMM), à CNN.
Parrington também atribuiu a intensidade dos incêndios florestais às ondas de calor incomuns na Sibéria, Canadá e Alasca.
Os incêndios contribuem para agravar as mudanças climáticas devido à emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. De acordo com dados da CAMS, entre 1º de junho e 21 de julho, os incêndios causaram a emissão de 100 megatons de CO2 na atmosfera, quase o equivalente à emissão de dióxido de carbono da Bélgica em 2017.
Volosciuk observou que os incêndios florestais estão aumentando o aquecimento global ao liberar gases tóxicos na atmosfera. “No caso do Círculo Polar Ártico, as partículas de fumaça fazem com que a neve e o gelo absorvam a luz solar, em vez de refleti-la, acelerando, assim, o aquecimento na região”, acrescentou.CNN
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