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Dorothy Stang era missionária e foi assassinada com seis tiros (Foto: Reprodução/internet)

O domingo passado, 12 de fevereiro, marcou os sete anos do assassinato da missionária Dorothy Stang, em Anapu. Dos cinco envolvidos no assassinato, um está foragido e quatro estão presos, sendo apenas um em regime fechado. Em Anapu, o único posto do Incra está fechado, o que, segundo os assentados, atrapalha o andamento dos processos que visam dar continuidade ao sonho de Dorothy: explorar a terra respeitando a floresta.
Na época em que foi assassinada, Dorothy dirigia um projeto de agricultura sustentável familiar no PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável) Esperança, e havia pedido ao Incra a regularização das terras para que a violência não se multiplicasse, devido ao interesse de grileiros e latifundiários na área visando a agropecuária e, principalmente a extração de madeira.
Na manhã desta segunda-feira (13), uma reportagem do jornal “A Folha de São Paulo” menciona o já conhecido assunto da falta de segurança no assentamento. Desta vez, segundo a reportagem, as lideranças reclamam da falta que faz o posto do Incra no município. Segundo os assentados, o seu fechamento atrasa e impede as atividades de créditos, vistorias e fiscalizações solicitadas.
A reportagem da Folha afirma que o Incra disponibiliza dois funcionários da prefeitura no local para prestar informações, o que os assentados negam. A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria do órgão em Santarém, mas não obteve sucesso.(Marina Chiari/ DOL, com informações da Folha de São Paulo)

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