Cyberbullying afeta tanto ricos quanto pobres, diz um novo estudo

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, mostra que o cyberbulling não afeta apenas as crianças ricas ou de classe média, mas também os alunos pertencentes às classes socioeconômicas menores.


Recentemente, uma adolescente escocesa se matou depois de ser chantageada pelo Skype. No ano passado, duas meninas na Flórida foram presas após uma menina que estavam intimidando ter cometido suicídio também. Uma menina de 17 anos foi estuprada e depois ameaçada por meio de redes sociais pelos estupradores, e também terminou se suicidando.

Agora, os pesquisadores descobriram que a barreira entre as crianças pertencentes aos estratos superiores e inferiores da sociedade está se apagando e, desta forma, os casos de cyberbulling passa a afetar tanto pobres quanto ricos.

O bullying nas plataformas eletrônicas é um problema crescente em todo o mundo. Nos EUA, de acordo com estimativas, cerca de 10% de todos os estudantes já sofram com o bullying por meio digital.

Vítimas de cyberbullying sofrem de problemas ao longo prazo, como o vício em bebidas alcoólicas, baixa autoestima e até mesmo outras complicações mais severas de saúde, como depressões, etc.

Pesquisadores alertam que as campanhas destinadas a combater o cyberbullying deve envolver professores e autoridades escolares. "Essa mensagem é vital para garantir a todas as formas de bullying igual ênfase", disse Holt, da pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan.

O estudo está publicado na Journal of Criminal Justice. [NatureWorldNews]

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