Na ONU, Dilma evita falar em 'golpe': "O povo saberá impedir retrocessos"


Sétima a discursar na cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre mudanças no clima, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff adotou uma linha cautelosa ao mencionar “o momento” vivido no país. A petista ressaltou a crise vivida na ética e na política brasileira apenas no final de sua fala. “Não posso terminar minhas palavras sem mencionar o grave momento em que vive o Brasil”, afirmou, sem citar os termos “impeachment” ou “golpe”.

Após um discurso mais voltado ao acordo climático, a presidente afirmou não ter dúvida que os brasileiros vão saber impedir “qualquer retrocesso”. “Nosso povo é um povo trabalhador e com apreço à liberdade. Saberá, não tenho dúvida, impedir qualquer retrocesso. Sou grata a todos os líderes que expressaram a mim solidariedade”, concluiu Dilma.

Ao fim do evento, na entrevista ao estilo “quebra-queixo com jornalistas”, a expectativa é de que a presidente aproveite para explicar à imprensa brasileira e internacional o drama que vive no país com o que define como “golpe” a da “traição” do vice-presidente, Michel Temer.CB

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