ECONOMIA TRUMP
Corporações americanas vão contra tarifas de Trump
A política protecionista de Trump é alvo de críticas de diversos países e entidades internacionais (Foto: Wikimedia)
Em 23 de março, o presidente Donald Trump anunciou a criação de sobretaxas de 25% nas importações de aço e de 10% nas de alumínio. Outras medidas protecionistas como a imposição de tarifas sobre importações da China nas áreas de tecnologia da informação, telecomunicações e bens de consumo, assim como restrições a investimentos, estão sendo discutidas.
A política protecionista de Trump é alvo de críticas de diversos países e entidades internacionais, como a Organização Mundial do Comércio. Porém, a resistência mais forte à imposição de tarifas comerciais é interna. Diante dos protestos, Donald Trump suspendeu a aplicação das tarifas de importações de aço e alumínio para produtos de alguns países, entre eles Brasil, Canadá e México. Em 18 de março, 45 representantes de grandes empresas do país enviaram uma carta à Casa Branca, na qual disseram que a imposição de tarifas de até US$ 60 bilhões nas importações da China aumentaria os preços para os consumidores e empresas, além de ameaçar o mercado de trabalho dos EUA.
A carta foi assinada por representantes da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, com 300 mil membros, que defende os interesses da ExxonMobil, da Boeing e da General Electric, entre outras grandes empresas, e por membros da National Small Business Association, que reúne 65 mil empresários de médio e pequeno porte. Apenas três grandes grupos comerciais, com menos de 150 empresas, apoiaram a imposição de tarifas. Segundo estimativas, a proporção de empresas que se opõem ao protecionismo de Trump e as que apoiam é de 3 mil para um ponto percentual. Uma grande derrota em uma guerra comercial que apenas esboça seus primeiros conflitos.The Economist
A política protecionista de Trump é alvo de críticas de diversos países e entidades internacionais (Foto: Wikimedia)
Em 23 de março, o presidente Donald Trump anunciou a criação de sobretaxas de 25% nas importações de aço e de 10% nas de alumínio. Outras medidas protecionistas como a imposição de tarifas sobre importações da China nas áreas de tecnologia da informação, telecomunicações e bens de consumo, assim como restrições a investimentos, estão sendo discutidas.
A política protecionista de Trump é alvo de críticas de diversos países e entidades internacionais, como a Organização Mundial do Comércio. Porém, a resistência mais forte à imposição de tarifas comerciais é interna. Diante dos protestos, Donald Trump suspendeu a aplicação das tarifas de importações de aço e alumínio para produtos de alguns países, entre eles Brasil, Canadá e México. Em 18 de março, 45 representantes de grandes empresas do país enviaram uma carta à Casa Branca, na qual disseram que a imposição de tarifas de até US$ 60 bilhões nas importações da China aumentaria os preços para os consumidores e empresas, além de ameaçar o mercado de trabalho dos EUA.
A carta foi assinada por representantes da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, com 300 mil membros, que defende os interesses da ExxonMobil, da Boeing e da General Electric, entre outras grandes empresas, e por membros da National Small Business Association, que reúne 65 mil empresários de médio e pequeno porte. Apenas três grandes grupos comerciais, com menos de 150 empresas, apoiaram a imposição de tarifas. Segundo estimativas, a proporção de empresas que se opõem ao protecionismo de Trump e as que apoiam é de 3 mil para um ponto percentual. Uma grande derrota em uma guerra comercial que apenas esboça seus primeiros conflitos.The Economist
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