HELLO, GOODBYE

Os Brics são os Beatles da economia emergente mundial

Bloco gerou otimismo no mercado mundial, mas o ritmo está desacelerando (Reprodução/Internet)

Brasil, Rússia, Índia e China são como John, Paul, George e Ringo dos mercados emergentes. Um grupo elegante de personalidades diferentes que por vezes inspiram a histeria. Pelo menos é o que sugere o jornal norte-americano Wall Street Journal, que traçou a comparação para alertar sobre a necessidade de os membros do grupo se reinventarem se quiserem voltar a registrar crescimento acima da média mundial.

Em 2012, lembra o jornal, os Brics ultrapassaram os Beatles, que duraram uma década, e completaram 11 anos de existência. Assim como a banda, os Brics gozaram de grande sucesso durante esse período.

Em 2002, as ações da bolsa de valores dos Brics correspondiam a três por cento do total do valor de mercado da Federação Mundial de Bolsas de Valores. Porém, em 2011 essa euforia diminuiu e as ações do grupo caíram de três por cento para um quinto do total.

O cartão de visitas do grupo altas taxas de crescimento continua válido, mas está perdendo seu valor. De 2000 a 2008, a média do PIB anual dos países do grupo era de oito por cento. Este ano, as previsões do FMI para o grupo apontam uma média de crescimento de 4,5%. Todos os membros, inclusive a China, o garoto-propaganda do grupo, enfrentam um declínio na economia.

Em 2008, as exportações dos mercados emergentes expandiam ao ritmo de 20% a 30% por ano. Na época, tanto os Estados Unidos como a Europa aproveitavam o crédito financiado para consumir intensamente. Após a crise imobiliária dos EUA e a crise do euro, esse cenário mudou. As exportações diminuíram e previsões apontam que em 2013 deve ser ainda pior. A queda nas exportações prejudicou principalmente Brasil e Rússia, dois gigantes exportadores de commoditie.The Wall Steet Journal

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