Qual o sentido da vida?

Número de monjas enclausuradas no país é o maior desde o século 18

Laura Teresa do Menino Jesus, 27, enclausurada há 9 anos, e Maria Eunice do Coração de Jesus, 84, no mosteiro em Franca (SP)

Os olhos verdes de Laura, 27, brilham, e o rosto se abre em um largo sorriso ao relembrar seus 12 anos, quando viu pela primeira vez aquelas mulheres através de grades.
"O primeiro impacto foi sentir a alegria delas atrás de uma grade", diz. "Decidi que queria viver também aquela mesma alegria."

Aos 15, chegou a pedir ao bispo autorização para se juntar a elas antes do tempo, mas só aos 18 entrou em um mosteiro em Franca.

Em pleno século 21, Laura e outras mulheres monjas enclausuradas são parte de uma realidade cada vez mais crescente no país. Elas vivem em uma cela, atrás das grades, longe de parentes e amigos, sem acesso a TV e jornal.

Desde o século 18 quando a Igreja Católica tinha enorme projeção social no mundo, nunca a Ordem das Carmelitas Descalças, à qual pertence Laura, teve tantas mulheres "atrás das grades" como agora.

Uma das maiores do país, a ordem, que se instalou no Brasil naqueles anos 1700, tem hoje cerca de mil monjas. Dez anos atrás, eram 700.Folha

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