Adega de 3.700 anos é descoberta em ruínas no Oriente Médio

Os pesquisadores encontraram 40 jarros, cada um podendo suportar cerca de 50 litros de vinho.

Arqueólogos descobriram uma adega de 3.700 anos de idade nas ruínas de um palácio localizado na região de Canaã, antiga denominação para a área que hoje corresponde ao Estado de Israel, Faixa de Gaza, Cisjordânia, Líbano e parte da Síria.


"Esta é uma descoberta muito significativa - é uma adega que, ao nosso conhecimento, é indiscutivelmente a maior em idade e tamanho já descoberta", disse Eric Cline, presidente do Departamento de Civilizações e Linguagens da Universidade George Washington, nos Estados Unidos.

De acordo com Patrick McGovern, arqueólogo biomolecular da Universidade da Pensilvânia, a descoberta é importante pois apresenta novos detalhes à história da produção de vinho do povo da região de Canaã, que com a ajuda dos Fenícios "fundou as bases da produção de vinho pelo mundo".

Uma análise dos resíduos orgânicos encontrados na antiga adega revelou traços de ácido tartárico e siríngico, componentes comuns do vinho, bem como mel, menta, cascas de canela e resinas.

"Esta não era uma simples receita de vinho, dosada a olho, ela era cuidadosamente seguida em cada um dos jarros de vinho', disse Andrew Koh, professor assistente da Universidade Brandeis, Massachusetts. [NatureWorldNews]

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