Cada um...com seu cada um!

Olá,
O recém criado programa de pós-graduação em antropologia surgiu a
partir de uma proposta inicialmente rechaçada pelos docentes do
Laboratório de Antropologia.
A maoiria dos antropólogos e antropólogas deste laboratório chamaram
atenção para a necessidade de consolidação do programa de C. Sociais,
criado em 2003 a partir da fusão dos mestrados em Antropologia e
Sociologia, e pela inviabilidade de funcinamento de mais um programa de
pós-graduação nas dependências do prédio de antropologia.
Apesar desse posicionamento, a proposta foi apresentada à congregação e
aprovada com a indicação do parecerista de que esta questão do espaço
físico deveria ser solucionada no âmbito da FCS.
Ocorre que este programa (leia-se sua coordenação) sequer levou ao
conhecimento do conselho desta faculdade o que estava em pauta.
Mesmo que o regimento indique que pós-graduação seja uma subunidade
independente, seria de bom tom que esta faculdade fosse informada sobre a
pretenção de se criar um novo programa e com funcionamento previsto para
as dependências do LAANF.
Após a aprovação do projeto no âmbito da CAPES e na UFPA, foi feito o
primeiro processo de seleção e agora é chegado o momento de iniciar as
aulas.
Surge então a questão: onde irá funcionar este programa?
A coordenadora exige que o mesmo funcione onde já havia sido indicado a
ausência de espaço disponível para o mesmo.
A direção indica, a partir de um parecerista, a formação de uma
comissão da congregação do IFCH para tratar desta questão.
Será que os direitos de docentes da graduação e pós-graduação em
ciências sociais serão garantidos? ou terão que sair do prédio e dar
lugar ao "trator" que se instala neste prédio.
Além disso, quando os problemas começaram a se anunciar a coordenação
do PPGCS, FCS e do LAANF, com aval da maioria de seus pesquisadores
encaminharam à direção anterior do IFCH um documento solicitando
providências, mas
o que se assiste é o atendimento das demandas do recem criado programa.
O documento da coordenação deste programa "novo" indica várias questões
que elas consideram insustentáveis, como por exemplo:
Professores aposentados com sala de pesquisa (mas se esquecem de indicar
quais são estas pessoas e que elas são importantíssimas para a
antropologia na Amazônia e brasileira, além de um deles ser prof.
Emérito da UFPA)
Indicam que o PPGCS não deve funcionar neste prédio, fazendo esquecer
quem tem história e que há em média 60 discentes matriculados nestes
cursos (enquanto que o outro não apresenta sequer a relação de seus
lelecionados).
Parece que querem apagar as lembranças dos antropólogos e antropólogas,
do que foi o mestrado em antropologia (iniciado em 1994), o que é o PPGCS,
enfim, o "novo" parace até que é melhor que o "velho".
Seria interessante ter acesso aos documentos para analisar os argumentos de
criação do "novo", a proposta de uso de espaço físico, seu quadro
docente (a maioria não é de formação antropológica), dentre outros
aspectos.
Os discentes estão se mobilizando e realizaram a primeira assembléia de
estudantes da pós-graduação em c. Sociais para discutir esta questão.
As ameaças estão sendo apresentadas e parece que ninguém na UFPA sabe do
que está ocorrendo.
Quando tenta-se trazer a público afirma-se que esta não é uma questão
acadêmica e sim política (como se não fôssemos políticos, mas somente
pesquisadores) e que isto é uma pequena disputa por salas em um prédio de
laboratório. Cabe ainda destacar que as questões foram problemáticas em
outros aspectos, mas isto fica pra próxima.
Até breve

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