Centenário Chevrolet: de 0 a 100


Classic Six, o primeiro carro (Fonte: Reprodução/Economist)

Chevrolet, que comemorou seu centenário no dia 3 de novembro, está tão bordado no tecido da cultura americana quanto Coca-Cola. Nem todos os seus aniversários foram felizes, mas se aproximando do centésimo as perspectivas são boas. No trimestre entre julho e setembro, um número recorde de 1,2 milhão de carros e pick-ups com a “gravata borboleta” Chevy em suas capotas foram vendidos ao redor do mundo.

Em 1911, quando William Durant, fundador da GM, foi expulso pelos banqueiros da companhia, ele combinou forças com Louis Chevrolet, um piloto de corrida nascido na Suíça, para começar uma nova fabricante de automóveis. Custando US$ 2.150, seu primeiro carro, o Classic Six, parecia caro perto do Modelo T de Henry Ford, a US$ 490. Então em 1915 Durant lançou um competidor a altura, um modelo chamado 490 que custava o mesmo. Foi aí que a Chevrolet realmente começou a correr.

Nos anos 1960, a era dos fabulosos Corvette Stingray, em formato de bala, a Chevrolet representava cerca de metade da quota de 60% da GM no mercado automobilístico americano. E então, a estrada ficou mais esburacada. Nos anos 1970 Elton John ainda estava “Sonhando com meu Chevy e meus velhos jeans azuis”, mas a Chevrolet só lançava latas enferrujadas e barulhentas como o Vega. Sua reputação, junto com a qualidade e o design de seus carros, entrou em um parafuso, que acabou com uma pancada com a falência e bail-out da GM em 2009, quando a fatia de mercado da Chevy era de apenas 12,7%.

Desde então um fluxo constante de atraentes carros de pequeno porte começou a restaurar as fortunas da Chevrolet, como o Cruze, hoje em dia o compacto mais vendido nos Estados Unidos. Melhoras na qualidade e finalização também têm sido notadas em toda a produção da Chevrolet.

Embora a Chevrolet esteja agora em uma posição tranquila, o mercado automobilístico americano está enfraquecendo. A Chevy agora tem que encarar em casa a competição cada vez mais dura de carros pequenos da Coreia e, em pouco tempo, da China. Por sorte, faz hoje 60% de suas vendas fora dos Estados Unidos — eles estão se tornando especialmente fortes na China e na Europa. Entrando no seu segundo século, a Chevrolet vai ter que evitar alguns buracos em casa enquanto mantém seu pé no acelerador em outros lugares.

Fonte: The Economist

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