ESTUDO FGV
Economia caminha para sua pior década desde 1980
Crescimento previsto para esta década é o pior em 120 anos (Foto: EBC)
A economia brasileira deve fechar esta década com o pior desempenho desde os anos 1980 – época conhecida como “a década perdida”. As informações foram divulgadas pelo portal G1, com base em um estudo do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Com base na série histórica do Produto Interno Bruto (PIB) registrada pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea) e as projeções de crecimento para 2019 e 2020 do boletim Focus, do Banco Central, o estudo do Ibre projeta que o Brasil deve encerrar o período 2011–2019 com um crescimento médio de 0,9% ao ano. O percentual é menor do que o registrado na década de 1980, quando país cresceu, em média, 1,6% ao ano. Desta forma, o país marcaria sua pior década em expansão econômica em 120 anos.
Segundo o estudo, o baixo desempenho está relacionado a uma série de pioras na política macroeconômica ocorridas a partir de 2014, como a recessão histórica registrada nos anos de 2015 e 2016, quando a economia recuou, respectivamente, 3,5% e 3,3%. Além disso, fatores pontuais como a desaceleração econômica global – em especial, na Argentina, a principal parceira comercial do Brasil – a greve dos caminhoneiros e a incerteza eleitoral em 2018 afetaram a retomada econômica, que já vinha lenta.
“Houve uma grande desarrumação da economia nesta década. Os erros de política econômica levaram a uma queda muito forte do PIB em alguns anos e agora produzem uma lenta recuperação”, disse Marcel Balassiano, pesquisador do Ibre/FGV e líder do estudo.
Para piorar, a previsão é de que a retomada econômica continue lenta. Para este ano, analistas reduziram a previsão de crescimento de 3% para 2%. O mesmo fez o Ministério da Economia, que na última sexta-feira, 22, reduziu sua projeção de expansão econômica para 2019 de 2,5% para 2,2%, segundo noticiou o jornal Estado de S.Paulo.
A economia brasileira deve fechar esta década com o pior desempenho desde os anos 1980 – época conhecida como “a década perdida”. As informações foram divulgadas pelo portal G1, com base em um estudo do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Com base na série histórica do Produto Interno Bruto (PIB) registrada pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea) e as projeções de crecimento para 2019 e 2020 do boletim Focus, do Banco Central, o estudo do Ibre projeta que o Brasil deve encerrar o período 2011–2019 com um crescimento médio de 0,9% ao ano. O percentual é menor do que o registrado na década de 1980, quando país cresceu, em média, 1,6% ao ano. Desta forma, o país marcaria sua pior década em expansão econômica em 120 anos.
Segundo o estudo, o baixo desempenho está relacionado a uma série de pioras na política macroeconômica ocorridas a partir de 2014, como a recessão histórica registrada nos anos de 2015 e 2016, quando a economia recuou, respectivamente, 3,5% e 3,3%. Além disso, fatores pontuais como a desaceleração econômica global – em especial, na Argentina, a principal parceira comercial do Brasil – a greve dos caminhoneiros e a incerteza eleitoral em 2018 afetaram a retomada econômica, que já vinha lenta.
“Houve uma grande desarrumação da economia nesta década. Os erros de política econômica levaram a uma queda muito forte do PIB em alguns anos e agora produzem uma lenta recuperação”, disse Marcel Balassiano, pesquisador do Ibre/FGV e líder do estudo.
Para piorar, a previsão é de que a retomada econômica continue lenta. Para este ano, analistas reduziram a previsão de crescimento de 3% para 2%. O mesmo fez o Ministério da Economia, que na última sexta-feira, 22, reduziu sua projeção de expansão econômica para 2019 de 2,5% para 2,2%, segundo noticiou o jornal Estado de S.Paulo.
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