LÍDER IMPREVISÍVEL

TV estatal russa diz que Trump é mais perigoso que Kim Jong-un

Atualmente, 39% dos russos tem uma avaliação negativa de Trump (Foto: Gage Skidmore/Flickr)

A televisão estatal russa não tem dúvidas de quem é o líder mundial capaz de levar o mundo a uma guerra com a Coreia do Norte. Segundo o jornalista russo Dmitry Kiselyov, âncora da emissora estatal Rossiya Segodnya, principal porta-voz do Kremlin, o líder imprevisível o suficiente para isso não é Kim Jong-un, mas sim o presidente americano, Donald Trump.

Em seu programa semanal “Vesti Nedelyi”, transmitido no último domingo, 16, Kiselyov disse que Trump é “mais perigoso, mais impulsivo e mais imprevisível que Kim Jong-un”. O jornalista também criticou Trump por permitir que sua filha de 35 anos, Ivanka Trump, tenha um escritório dentro da Casa Branca, algo sem precedentes na política dos EUA. Kiselyov ressaltou, sarcasticamente, que Kim não deu um cargo no governo para sua filha de quatro anos.

A declaração ocorre poucos meses após Kiselyov elogiar Trump por sua promessa de reatar as relações entre EUA e Rússia e o Kremlin celebrar sua vitória nas eleições presidenciais americanas, classificando-o como “o tipo de líder que o mundo necessita”.

Nas últimas semanas, a televisão estatal russa vem se esforçando para construir uma imagem negativa de Trump. Uma pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira, 17, mostrou que o empenho gerou resultados. Atualmente, 39% dos russos tem uma avaliação negativa de Trump. No início do mês passado, esse percentual era de apenas 7%.

Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, fez um apelo para que os EUA evitem o uso de força unilateral contra a Coreia do Norte. O ministro declarou que seria “uma estratégia muito arriscada”, comparável ao ataque americano contra uma base aérea síria, promovido no início deste mês.

Segundo Lavrov, embora a Rússia considere os testes balísticos nucleares promovidos pela Coreia do Norte uma violação às resoluções do Conselho de Segurança da ONU, isso não justifica a quebra das leis internacionais. “Eu realmente espero que ações unilaterais como as observadas na Síria não voltem a acontecer”, disse Lavrov.Bloomberg

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