BRASIL CORRUPÇÃO 2
Deputados derrubam 2ª denúncia contra Temer
Depois de ter alta do hospital, Michel Temer cumprimenta a imprensa. O presidente se livrou pela segunda vez de ser investigado no Supremo. EFE/Joédson Alves
Os deputados federais aliados de Michel Temer reuniram votos suficientes e conseguiram derrubar nesta quarta-feira uma denúncia apresentada contra o presidente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em setembro por obstrução de justiça e organização criminosa.
Para que a acusação não fosse adiante, a base aliada de Temer precisava de 172 votos a favor do arquivamento. Às 20h35, com o 157º parlamentar a votar "sim", o número necessário para a barração foi alcançado, já que houve 14 ausências e uma abstenção.
A oposição, para ter êxito em sua tentativa de autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a analisar as denúncias, tinha que alcançar 342 votos, que é a maioria qualificada de dois terços da Câmara.
Esta foi a segunda vez que a Câmara dos Deputados barrou uma denúncia contra o presidente neste ano. A primeira, por corrupção passiva, com base em delações da cúpula do grupo JBS, foi rejeitada em agosto.
Temer é o primeiro presidente brasileiro em pleno exercício do mandato a ser acusado formalmente de um crime de tipo penal.
Com a vitória dos votos pelo arquivamento da segunda denúncia, o caso só poderá ser retomado quando Temer entregar o poder, em 1º de janeiro de 2019.
O presidente recebeu a informação sobre o resultado da votação quando chegava à sua residência oficial, voltando do Hospital do Exército, em Brasília, no qual hoje ficou internado após sofrer uma obstrução urológica.
Temer recebeu alta depois de ser submetido a uma série de exames e, segundo fontes oficiais, ficará em repouso durante um período que não foi revelado.EFE
Depois de ter alta do hospital, Michel Temer cumprimenta a imprensa. O presidente se livrou pela segunda vez de ser investigado no Supremo. EFE/Joédson Alves
Os deputados federais aliados de Michel Temer reuniram votos suficientes e conseguiram derrubar nesta quarta-feira uma denúncia apresentada contra o presidente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em setembro por obstrução de justiça e organização criminosa.
Para que a acusação não fosse adiante, a base aliada de Temer precisava de 172 votos a favor do arquivamento. Às 20h35, com o 157º parlamentar a votar "sim", o número necessário para a barração foi alcançado, já que houve 14 ausências e uma abstenção.
A oposição, para ter êxito em sua tentativa de autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a analisar as denúncias, tinha que alcançar 342 votos, que é a maioria qualificada de dois terços da Câmara.
Esta foi a segunda vez que a Câmara dos Deputados barrou uma denúncia contra o presidente neste ano. A primeira, por corrupção passiva, com base em delações da cúpula do grupo JBS, foi rejeitada em agosto.
Temer é o primeiro presidente brasileiro em pleno exercício do mandato a ser acusado formalmente de um crime de tipo penal.
Com a vitória dos votos pelo arquivamento da segunda denúncia, o caso só poderá ser retomado quando Temer entregar o poder, em 1º de janeiro de 2019.
O presidente recebeu a informação sobre o resultado da votação quando chegava à sua residência oficial, voltando do Hospital do Exército, em Brasília, no qual hoje ficou internado após sofrer uma obstrução urológica.
Temer recebeu alta depois de ser submetido a uma série de exames e, segundo fontes oficiais, ficará em repouso durante um período que não foi revelado.EFE
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