EUA QUEBRA DE SIGILO

Trump vai tornar público milhares de relatórios sobre o assassinato de Kennedy

Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963 (Foto: AP)

Quase 54 anos depois do assassinato do 35° presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em 22 de novembro, em Dallas, o atual presidente americano, Donald Trump, anunciou que vai tornar público mais de 3 mil relatórios sobre o caso que ainda permaneciam em sigilo.

Em 1992, uma lei manteve os documentos em sigilo por 25 anos. Agora, em sua data de expiração, o presidente poderia divulgar os relatórios ou mantê-los em sigilo por mais 25 anos. Especulava-se que Trump cederia à pressão da CIA, mas ele declarou em seu Twitter que vai divulgar os documentos, que estão guardados no Arquivo Nacional do país.

Entre os vários documentos, há relatórios sobre uma viagem misteriosa do assassino de Kennedy ao México antes do crime. Em 26 de setembro de 1963, o fuzileiro naval Lee Harvey Oswald foi às embaixadas cubana e russa na Cidade do México para conseguir visto. Ele queria ir à União Soviética. Sem conseguir o documento, voltou aos Estados Unidos, em 3 de outubro, mas sua passagem pelas embaixadas inimigas não passaram despercebidas nos relatórios.

Como alguns dos relatórios contêm nomes completos, fontes oficiais e até mesmo agências de espionagem estrangeiras que ajudaram na época, os relatórios podem sofrer algumas restrições. O próprio Trump deixou isso claro em seu perfil no Twitter.

Na época do crime, uma comissão independente, liderada pelo presidente da Suprema Corte dos EUA, Earl Warren, estabeleceu que tudo foi arquitetado por Oswald. Esta versão, no entanto, foi questionada durante décadas.OPINIÃO

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