BRASIL MUDANÇA CLIMÁTICA
Brasil reforça apoio ao Acordo de Paris e o defenderá na COP 23
EFE/Antonio Lacerda
O ministro de Meio Ambiente, José Sarney Filho, reiterou nesta segunda-feira o apoio do Brasil ao Acordo de Paris e anunciou que se propõe a defendê-lo na próxima Conferência Anual das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 23).
"Será a primeira conferência depois do anúncio oficial de que os Estados Unidos saíram do Acordo de Paris", declarou em uma conferência com correspondentes estrangeiros.
Ele adiantou que na COP 23, que será realizada na cidade de Bonn, na Alemanha, entre 6 e 17 de novembro, a delegação brasileira "mostrará um vigoroso apoio ao Acordo de Paris", qualificado por ele de "fundamental para um desenvolvimento global verdadeiramente sustentável". O acordo foi assinado em 2015 e estabelece ações globais de combate a mudança climática, assim como uma série de metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O ministro lembrou que o Brasil já se comprometeu a limitar as emissões em 1,3 bilhão de toneladas de dióxido de carbono até 2025, o que representaria uma queda de 36,1% com relação a 2005. Além disso, afirmou que manterá essa tendência e reduzirá as emissões a 1,2 bilhão de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2030.
Segundo o ministro, no caso do Brasil, a maior quantidade de emissão de poluentes é resultado do desmatamento na Amazônia e de atividades relacionas ao uso do solo, como a agricultura. Sarney Filho admitiu que as metas de redução do desmatamento não foram alcançadas entre 2014 e 2016, quando, pelo contrário, houve aumento do desflorestamento. No entanto, ressaltou que essa tendência já foi revertida este ano.
O ministro citou dados oficiais, segundo os quais o ritmo da perda da camada florestal entre agosto de 2016 e julho de 2017 diminuiu 16% com relação ao período anterior, embora mesmo assim nesses 12 meses foram perdidos 6.624 quilômetros quadrados de cobertura vegetal na região amazônica.EFE
O ministro de Meio Ambiente, José Sarney Filho, reiterou nesta segunda-feira o apoio do Brasil ao Acordo de Paris e anunciou que se propõe a defendê-lo na próxima Conferência Anual das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 23).
"Será a primeira conferência depois do anúncio oficial de que os Estados Unidos saíram do Acordo de Paris", declarou em uma conferência com correspondentes estrangeiros.
Ele adiantou que na COP 23, que será realizada na cidade de Bonn, na Alemanha, entre 6 e 17 de novembro, a delegação brasileira "mostrará um vigoroso apoio ao Acordo de Paris", qualificado por ele de "fundamental para um desenvolvimento global verdadeiramente sustentável". O acordo foi assinado em 2015 e estabelece ações globais de combate a mudança climática, assim como uma série de metas de redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.
O ministro lembrou que o Brasil já se comprometeu a limitar as emissões em 1,3 bilhão de toneladas de dióxido de carbono até 2025, o que representaria uma queda de 36,1% com relação a 2005. Além disso, afirmou que manterá essa tendência e reduzirá as emissões a 1,2 bilhão de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2030.
Segundo o ministro, no caso do Brasil, a maior quantidade de emissão de poluentes é resultado do desmatamento na Amazônia e de atividades relacionas ao uso do solo, como a agricultura. Sarney Filho admitiu que as metas de redução do desmatamento não foram alcançadas entre 2014 e 2016, quando, pelo contrário, houve aumento do desflorestamento. No entanto, ressaltou que essa tendência já foi revertida este ano.
O ministro citou dados oficiais, segundo os quais o ritmo da perda da camada florestal entre agosto de 2016 e julho de 2017 diminuiu 16% com relação ao período anterior, embora mesmo assim nesses 12 meses foram perdidos 6.624 quilômetros quadrados de cobertura vegetal na região amazônica.EFE
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