ATAQUES À PRESIDENTE DO TSE

Supremo pede que PGR investigue vídeo com ofensas a Rosa Weber

Vídeo com ofensas e ameaças à ministra Rosa Weber foi publicado na internet (Fonte: Reprodução/Nelson Jr/Ascom/TSE)

Por cinco votos a zero, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na terça-feira, 23, pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue um vídeo publicado na internet com ofensas e ameaças à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber.

O vídeo foi divulgado na última segunda-feira, 22, no YouTube, por um homem que se identifica como coronel Carlos Alves. Na gravação, ele se refere à ministra como “salafrária e corrupta” e também critica outros membros do STF.

O homem faz referência ao dia em que Rosa Weber recebeu integrantes do PT que pediram ao TSE para declarar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, inelegível com base em notícias de que empresas estariam bancando serviços de disparos de mensagens contra o PT e Fernando Haddad.

No vídeo, o suposto coronel diz que se Rosa Weber “fosse uma mulher séria, patriota e se ela não devesse nada a ninguém, ela nem receberia essa cambada no TSE”, e ameaça: se “você aceitar essa denúncia ridícula e tentar tirar Bolsonaro por crime eleitoral, vamos derrubar vocês aí sim, porque aí acabou”.

Após a reação dos ministros do Supremo, o homem divulgou um novo vídeo debochando do pedido do tribunal para investigar a sua conduta. O homem também questionou “a moral” do ministro Gilmar Mendes, insinuando que ele recebe propina para liberar habeas corpus.EBC

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