FURACÃO WILLA

Avanço de furacão faz México deslocar milhares de pessoas

Guadalajara, em Jalisco, deve sofrer com os impactos do Willa (Foto: Nasa)

As autoridades do México já deslocaram milhares de pessoas em diferentes cidades, devido ao avanço do furacão Willa, que se aproxima do país. A tempestade deve atingir o território mexicano ainda nesta terça-feira, 23.

Antes elevado para a categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson, o furacão foi reduzido para a categoria 4, mas ainda oferece muito perigo aos mexicanos. As autoridades alertam a população que são esperados ventos de 200 km/h.

Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, o Willa tem potencial para causar danos estruturais e inundações em diferentes locais do México. Por isso, as autoridades aconselham que os cidadãos se preparem para o impacto dos ventos e das chuvas.

Em Mazatlán, no estado de Sinaloa, moradores colocaram pedaços de maneira para proteger as portas e janelas dos impactos da tempestade. Acredita-se que o Willa vai ser o mais potente furacão a atingir o México, a partir do Oceano Pacífico, nos últimos anos.

As autoridades ainda mantêm a esperança de que a tempestade vai perder um pouco mais de força antes de chegar ao litoral mexicano. Mesmo assim, escolas e empresas não abriram as portas.

Na manhã desta terça-feira, fortes ondas já começaram a ser registradas em Mazatlán, mas os ventos ainda não condiziam com a força da tempestade. A cidade de Puerto Vallarta, em Jalisco, também deve sofrer com os impactos do furacão. O usuário do Twitter Scott Riek compartilhou um vídeo mostrando o aumento da força das ondas no município.

Como medida de emergência, o governador de Nayarit, Antonio Echevarria, afirmou que mais de 10 mil pessoas já foram deslocadas. “Não vamos agir como super-heróis. É um furacão muito forte, muito potente e não queremos tragédias”, apontou o governador.

Alguns estados ainda se veem mais ameaçados do que apenas pelo furacão Willa. Isso porque a depressão tropical Vicente já está causando chuvas em partes dos estados de Jalisco, Michoacán e Guerrero.The New York Times

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