ECONOMIA BRASIL

BC eleva para 0,9% a previsão do PIB em 2019

Previsão do BC é 0,1% superior à projeção do mercado financeiro (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O Banco Central (BC) elevou a previsão de alta do PIB para 2019 em 0,1%. O relatório trimestral divulgado nesta quinta-feira, 26, aumentou a previsão de 0,8% para 0,9%.

Mesmo assim, o cenário é de desaceleração em comparação ao ano de 2018, quando o PIB fechou em 1,1%. A expectativa para 2019 é levemente melhor do que a previsão apontada pelo mercado financeiro – em uma pesquisa feita pelo BC com mais de 100 bancos -, que ficou em 0,87%.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro encolheu 0,2% no primeiro trimestre, mas acelerou 0,4% no segundo trimestre. Agora, de acordo com o Banco Central, a expectativa é de maior expansão, também devido à liberação de saque do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) promovida pelo governo Bolsonaro.

“A projeção ora apresentada considera ritmo de crescimento ainda lento no terceiro trimestre, em linha com indicadores coincidentes divulgados até o momento, e aceleração no quarto trimestre, para a qual deve contribuir o impulso das liberações extraordinárias de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Programa de Integração Social (Pis)/Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep)”, destacou a entidade.

Para 2020, a expectativa é melhor, chegando a 1,8%. Porém, o BC destacou que a previsão para o próximo ano está atrelada à continuidade de reformas necessárias, como a da Previdência.

“Ressalte-se que essa perspectiva está condicionada ao cenário de continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira e pressupõe que o ritmo de crescimento subjacente da economia, que exclui os efeitos de estímulos temporários, será gradual”, explicou o órgão.

Já em relação a inflação, a expectativa foi reduzida de 3,6% para 3,3%, em 2019, e de 3,9% para 3,6%, em 2020. A previsão está abaixo do centro da meta definido para este ano, de 4,25%, mas dentro do intervalo de tolerância, que vai de 2,75% a 5,75%.G1

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