TESTE DE XI JINPING
China submete jornalistas a exame de lealdade ao governo
Esta não é a primeira vez que Xi Jinping exige a lealdade dos jornalistas (Foto: Xinhua)
Jornalistas da China sediados em Pequim em breve terão de passar por um teste para avaliar sua lealdade ao governo e seu conhecimento em relação ao Pensamento de Xi Jinping, a doutrina socialista difundida pelo presidente chinês. A informação foi divulgada pelo South China Morning Post, jornal com sede em Hong Kong.
O teste foi comunicado aos meios de comunicação estatais chineses pela agência reguladora de mídia do país. O comunicado instrui os jornalistas a estudarem através do aplicativo “Study Xi”, lançado no início deste ano, para que tenham suas credenciais como jornalistas renovadas.
Embora o comunicado tenha como alvo jornalistas de Pequim, muitos acreditam que os testes se estenderão a jornalistas de todo o país. Dois jornalistas que atuam fora da capital, por exemplo, relataram ao jornal Guardian que também receberam o comunicado com instruções para se registrar no aplicativo.
O exame será aplicado em outubro e será dividido em cinco etapas. A expectativa é que as questões sejam simples, porém os jornalistas somente terão uma chance de refazer o exame. Em breve, um simulado estará disponível no aplicativo.
Esta não é a primeira vez que Xi Jinping demanda a lealdade de jornalistas. Em 2016, ele disse a equipes de três veículos estatais que eles são “o front da propaganda [do governo] e devem assumir seu papel como membro da família [o governo]”.
A China é um dos países mais restritivos para profissionais da imprensa. Prisões de jornalistas e cesuras a meios de comunicação são comuns no país – que é listado na 177ª colocação no ranking de liberdade de imprensa da organização Repórteres sem Fronteiras. A posição é uma das mais baixas do ranking e só está acima da Eritreia (178ª), Coreia do Norte (179ª) e Turcomenistão (180ª).
O Brasil ocupa na lista a 105ª colocação, atrás dos vizinhos sul-americanos Paraguai (99ª), Equador (97ª), Peru (85ª), Argentina (57ª), Chile (46ª) e Uruguai (19ª).
Esta não é a primeira vez que Xi Jinping exige a lealdade dos jornalistas (Foto: Xinhua)
Jornalistas da China sediados em Pequim em breve terão de passar por um teste para avaliar sua lealdade ao governo e seu conhecimento em relação ao Pensamento de Xi Jinping, a doutrina socialista difundida pelo presidente chinês. A informação foi divulgada pelo South China Morning Post, jornal com sede em Hong Kong.
O teste foi comunicado aos meios de comunicação estatais chineses pela agência reguladora de mídia do país. O comunicado instrui os jornalistas a estudarem através do aplicativo “Study Xi”, lançado no início deste ano, para que tenham suas credenciais como jornalistas renovadas.
Embora o comunicado tenha como alvo jornalistas de Pequim, muitos acreditam que os testes se estenderão a jornalistas de todo o país. Dois jornalistas que atuam fora da capital, por exemplo, relataram ao jornal Guardian que também receberam o comunicado com instruções para se registrar no aplicativo.
O exame será aplicado em outubro e será dividido em cinco etapas. A expectativa é que as questões sejam simples, porém os jornalistas somente terão uma chance de refazer o exame. Em breve, um simulado estará disponível no aplicativo.
Esta não é a primeira vez que Xi Jinping demanda a lealdade de jornalistas. Em 2016, ele disse a equipes de três veículos estatais que eles são “o front da propaganda [do governo] e devem assumir seu papel como membro da família [o governo]”.
A China é um dos países mais restritivos para profissionais da imprensa. Prisões de jornalistas e cesuras a meios de comunicação são comuns no país – que é listado na 177ª colocação no ranking de liberdade de imprensa da organização Repórteres sem Fronteiras. A posição é uma das mais baixas do ranking e só está acima da Eritreia (178ª), Coreia do Norte (179ª) e Turcomenistão (180ª).
O Brasil ocupa na lista a 105ª colocação, atrás dos vizinhos sul-americanos Paraguai (99ª), Equador (97ª), Peru (85ª), Argentina (57ª), Chile (46ª) e Uruguai (19ª).
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