Assim como no Brasil...também igual foi na Argentina.

Argentinos recordam ‘voos da morte’ no delta do rio Paraná


Região pode ser uma grande fossa comum de prisioneiros mortos pela ditadura argentina

"Mesmo após anos, a lembrança continua ali. Eu tento não me lembrar, porque não é algo bonito."
A frase é de José Luis Pinazo, que vive no delta do rio Paraná, na Argentina. Há três décadas ele foi testemunha de cenas que marcaram um dos capítulos mais sombrios da ditadura argentina o lançamento de corpos de prisioneiros políticos no rio a partir de aviões.
Pinazo é piloto de uma lancha que transporta diariamente as crianças ribeirinhas para uma escola na cidade de Villa Paranacito.
A paisagem repleta de riachos e pântanos, a 200 km ao norte de Buenos Aires, pode ter sido uma grande vala comum dos chamados "voos da morte", que também despejaram corpos no oceano Atlântico e no rio da Prata.
O jornalista Fabián Magnotta investigou a questão dos desaparecidos durante a última ditadura argentina (1976-1983) e ouviu vários ribeirinhos que relatam o lançamento de corpos no rio. Alguns prisioneiros já estariam mortos quando foram jogados, outros ainda estariam vivos. Agora, são todos considerados desaparecidos.
O relatório oficial das vitimas da junta militar argentina fala de quase 20 mil desaparecidos. Organizações de direitos humanos mencionam 30 mil. Mas a Equipe Argentina de Antropologia Forense identificou apenas 500 corpos até o momento.BBC BRASIL

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