SETOR DE ENERGIA: A beira de um Colapso
Nível de água nos reservatórios do país é o mais baixo em dez anos
Apesar das chuvas de verão, reservatórios operam em baixa e país precisa recorrer às termelétricas (Reprodução/Internet)
O nível de água dos reservatórios das hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste deve chegar a 52% no fim de março, o percentual mais baixo dos últimos dez anos nas regiões que concentram 70% dos reservatórios de água do país. No fim de março dos últimos 10 anos, o nível dos reservatórios ficou entre 76% e 87%.
Apesar de ter chovido bastante este ano, as chuvas se concentraram no litoral, não nas cabeceiras dos rios, onde estão as grandes hidrelétricas. Como medida preventiva, durante todo o verão o Brasil recorreu ao uso das termelétricas, que garantem o suprimento de energia, mas custam mais caro e são mais poluentes, pois funcionam a gás, óleo combustível e diesel. No caso do gás, a fonte também é matéria-prima para a indústria.
O nível baixo dos reservatórios significa que o país deve continuar a usar as termelétricas, consumindo uma energia mais cara durante todo o período das secas, que se aproxima. O custo extra da energia térmica, segundo o Instituto Acende Brasil, cujas estimativas estão entre as mais otimistas, será de R$ 6 bilhões ao ano.
Já em clima de campanha, o governo Dilma deu sinais de que não pretende repassar o custo extra para o consumidor-eleitor. Pretende dividir com as geradoras parte do custo e entregar outra parte para o Tesouro. A medida deve sobrecarregar as geradoras e assustar investidores com o grau de intervencionismo no setor do abastecimento de energia.
Apesar das chuvas de verão, reservatórios operam em baixa e país precisa recorrer às termelétricas (Reprodução/Internet)
O nível de água dos reservatórios das hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste deve chegar a 52% no fim de março, o percentual mais baixo dos últimos dez anos nas regiões que concentram 70% dos reservatórios de água do país. No fim de março dos últimos 10 anos, o nível dos reservatórios ficou entre 76% e 87%.
Apesar de ter chovido bastante este ano, as chuvas se concentraram no litoral, não nas cabeceiras dos rios, onde estão as grandes hidrelétricas. Como medida preventiva, durante todo o verão o Brasil recorreu ao uso das termelétricas, que garantem o suprimento de energia, mas custam mais caro e são mais poluentes, pois funcionam a gás, óleo combustível e diesel. No caso do gás, a fonte também é matéria-prima para a indústria.
O nível baixo dos reservatórios significa que o país deve continuar a usar as termelétricas, consumindo uma energia mais cara durante todo o período das secas, que se aproxima. O custo extra da energia térmica, segundo o Instituto Acende Brasil, cujas estimativas estão entre as mais otimistas, será de R$ 6 bilhões ao ano.
Já em clima de campanha, o governo Dilma deu sinais de que não pretende repassar o custo extra para o consumidor-eleitor. Pretende dividir com as geradoras parte do custo e entregar outra parte para o Tesouro. A medida deve sobrecarregar as geradoras e assustar investidores com o grau de intervencionismo no setor do abastecimento de energia.
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