POLVO PARASITA

Parasita de espécie de polvo é estudado para evitar intoxição em humanos

EFE

A atividade parasitária da espécie de polvo Octopus Bimaculatus está sendo estudada por cientistas mexicanos a fim de evitar possíveis riscos de intoxicação para humanos, informou nesta quinta-feira o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (Conacyt).

O estudo criará uma base pública de dados na qual será possível consultar quais espécies de parasitas presentes neste polvo que habita as águas do Pacífico são nocivas para o ser humano.

A responsável pelo estudo, Sheila Castellanos Martínez, do Instituto de Pesquisas Oceanológicas (IIO) da Universidade Autônoma da Baixa Califórnia (UABC) afirmou que “a ideia é caracterizar a fauna parasitária que infecta o Octopus Bimaculatus”.

“O projeto pode fornecer informação ao consumidor, já que poderemos saber se o polvo é portador de parasitas que podem causar algum dano ao humano”, disse a pesquisadora.

Ao mesmo tempo, esclareceu que “de nenhuma maneira trata-se de afetar o consumo deste produto” e que, o contrário, a informação que gerada dará maior valor ao produto, permitindo emitir recomendações para um consumo seguro.

Os polvos são potenciais portadores do parasita anisakis, que em humanos é causador da doença conhecida como Anisaquíase.

O parasita não afeta o polvo, mas fica hospedado em seu organismo até que é consumido hospedeiro definitivo, precisou.

Esta espécie está distribuída desde a Califórnia, nos Estados Unidos, até o estado de Jalisco, no México.

O polvo se move pelas rochas da zona intertidal do Golfo da Califórnia e pode ser encontrado a até 50 metros de profundidade, onde se alimenta de caranguejos e amêijoas.

O projeto também tem uma vertente focada na aquicultura, podendo mostrar “quais são os parasitas que infectam esta espécie de polvo, quais seriam os que podem causar problemas no cultivo e, portanto, desenvolver estratégias que evitem ou reduzam esses problemas”.EFE

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