A primeira negra beatificada no Brasil
Nhá Chica será a primeira negra beatificada no Brasil
O Vaticano reconheceu como milagre a cura de uma professora, jamais explicada pela medicina
A pequena cidade do Sul de Minas, de 18 mil habitantes localizada a 380 quilômetros de Belo Horizonte, está em festa e se veste de amarelo e branco — as cores do Vaticano — para homenagear Francisca de Paula de Jesus (1810-1895), a Nhá Chica. “Santa” no coração do povo, ela será beatificada sábado, às 15h, na presença estimada de cerca de 40 mil pessoas.
Pelo menos 400 romarias de vários estados estão inscritas. A mineira será a primeira negra no país a se tornar beata, degrau anterior à canonização. As janelas das casas expõem toalhas e flores, os templos católicos mantêm cortinas nas portas e as ruas se enchem de bandeirinhas.
A cerimônia, com missa e ritos, será presidida pelo cardeal Ângelo Amato, prefeito da Congregação da Causa dos Santos e representante do papa Francisco. A campanha pela beatificação da filha de uma ex-escrava começou em 1952 e foi concretizada graças ao reconhecimento do milagre concedido, por intecessão de Nhá Chica, à professora Ana Lúcia Meirelles Leite, 68 anos, moradora da vizinha Caxambu. Ela foi curada de um problema cardíaco congênito sem explicação médica.CB
O Vaticano reconheceu como milagre a cura de uma professora, jamais explicada pela medicina
A pequena cidade do Sul de Minas, de 18 mil habitantes localizada a 380 quilômetros de Belo Horizonte, está em festa e se veste de amarelo e branco — as cores do Vaticano — para homenagear Francisca de Paula de Jesus (1810-1895), a Nhá Chica. “Santa” no coração do povo, ela será beatificada sábado, às 15h, na presença estimada de cerca de 40 mil pessoas.
Pelo menos 400 romarias de vários estados estão inscritas. A mineira será a primeira negra no país a se tornar beata, degrau anterior à canonização. As janelas das casas expõem toalhas e flores, os templos católicos mantêm cortinas nas portas e as ruas se enchem de bandeirinhas.
A cerimônia, com missa e ritos, será presidida pelo cardeal Ângelo Amato, prefeito da Congregação da Causa dos Santos e representante do papa Francisco. A campanha pela beatificação da filha de uma ex-escrava começou em 1952 e foi concretizada graças ao reconhecimento do milagre concedido, por intecessão de Nhá Chica, à professora Ana Lúcia Meirelles Leite, 68 anos, moradora da vizinha Caxambu. Ela foi curada de um problema cardíaco congênito sem explicação médica.CB
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