RELATÓRIO CLIMA
Mudanças climáticas podem reduzir PIB dos EUA em 10%
Combate às mudanças climáticas é dificultado pela gestão Trump, que considera o fenômeno uma farsa (Foto: NPS Climate Change Response)
As mudanças climáticas previstas por agências dos Estados Unidos já estão se tornando reais. É o que destaca a 4ª Avaliação Nacional do Clima, divulgada no último final de semana, apontando que as mudanças estão ocorrendo mais rapidamente.
Caso os Estados Unidos não tomem providências contra essas mudanças – que são constantemente desacreditadas pelo presidente americano, Donald Trump -, o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode ser impactado em 10% até 2100.
Em 2014, uma versão anterior do relatório já previa que as cidades costeiras seriam impactadas pelo aumento do nível do mar, o que causaria um maior número de inundações. Nos últimos anos, os cientistas já documentaram um aumento de enchentes em cidades como Miami e Charleston, por exemplo.
Outro efeito previsto é que o aumento da temperatura dos oceanos também impactaria negativamente as pescarias, o que de fato já vem ocorrendo. Isso porque muitos pescadores já tiveram de interromper as atividades devido às mudanças climáticas, principalmente pela diminuição da população de animais marinhos em meses atípicos.
O novo relatório aponta ainda que diferentes fenômenos climáticos estão interligados e como eles atuam entre si, como o fornecimento de alimentos, geração de água e eletricidade, entre outros. “Não é possível entender completamente as implicações da mudança climática nos Estados Unidos, sem considerar as interações entre os setores e suas consequências”, aponta o documento.
Ainda segundo o documento, os Estados Unidos também estão sendo impactados pelas mudanças climáticas em diferentes partes do mundo, principalmente nas que afetam o desenvolvimento de países mais humildes. Isso porque os americanos ficam sobrecarregados com assistência humanitária e ajuda a desastres.
Enquanto o governo de Donald Trump vai na contramão da atenção às mudanças climáticas, o novo relatório mostra que muitas cidades estão se precavendo aos possíveis impactos ambientais. O documento demonstra que algumas comunidades estão preservando zonas úmidas ao longo das costas para servir como uma espécie de “amortecedores” de tempestades.
“Embora os esforços de mitigação e adaptação tenham se expandido substancialmente nos últimos quatro anos, eles ainda não se aproximam da escala considerada necessária para evitar danos substanciais à economia, ao meio ambiente e à saúde humana nas próximas décadas”, alerta o documento.The New York Times
As mudanças climáticas previstas por agências dos Estados Unidos já estão se tornando reais. É o que destaca a 4ª Avaliação Nacional do Clima, divulgada no último final de semana, apontando que as mudanças estão ocorrendo mais rapidamente.
Caso os Estados Unidos não tomem providências contra essas mudanças – que são constantemente desacreditadas pelo presidente americano, Donald Trump -, o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode ser impactado em 10% até 2100.
Em 2014, uma versão anterior do relatório já previa que as cidades costeiras seriam impactadas pelo aumento do nível do mar, o que causaria um maior número de inundações. Nos últimos anos, os cientistas já documentaram um aumento de enchentes em cidades como Miami e Charleston, por exemplo.
Outro efeito previsto é que o aumento da temperatura dos oceanos também impactaria negativamente as pescarias, o que de fato já vem ocorrendo. Isso porque muitos pescadores já tiveram de interromper as atividades devido às mudanças climáticas, principalmente pela diminuição da população de animais marinhos em meses atípicos.
O novo relatório aponta ainda que diferentes fenômenos climáticos estão interligados e como eles atuam entre si, como o fornecimento de alimentos, geração de água e eletricidade, entre outros. “Não é possível entender completamente as implicações da mudança climática nos Estados Unidos, sem considerar as interações entre os setores e suas consequências”, aponta o documento.
Ainda segundo o documento, os Estados Unidos também estão sendo impactados pelas mudanças climáticas em diferentes partes do mundo, principalmente nas que afetam o desenvolvimento de países mais humildes. Isso porque os americanos ficam sobrecarregados com assistência humanitária e ajuda a desastres.
Enquanto o governo de Donald Trump vai na contramão da atenção às mudanças climáticas, o novo relatório mostra que muitas cidades estão se precavendo aos possíveis impactos ambientais. O documento demonstra que algumas comunidades estão preservando zonas úmidas ao longo das costas para servir como uma espécie de “amortecedores” de tempestades.
“Embora os esforços de mitigação e adaptação tenham se expandido substancialmente nos últimos quatro anos, eles ainda não se aproximam da escala considerada necessária para evitar danos substanciais à economia, ao meio ambiente e à saúde humana nas próximas décadas”, alerta o documento.The New York Times
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