RELATÓRIO DA ONU
Seis mulheres são vítimas de feminicídio a cada hora
Relatório foi divulgado no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres (Foto: Pixabay)
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que 137 mulheres foram vítimas feminicídio em 2017, uma média de seis ataques cada hora. Na maioria dos casos, os assassinatos são cometidos por homens, ex-maridos ou familiares das vítimas. O documento foi divulgado no último domingo, 25, data que marca o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
“No mundo todo, em países ricos e pobres, em regiões desenvolvidas e em desenvolvimento, um total de 50 mil mulheres são assassinadas todo ano por companheiros atuais ou passados, pais, irmãos, mulheres, irmãs e outros parentes, devido ao seu papel e sua condição de mulheres”, retrata o comunicado.
O documento, que foi elaborado pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), constatou que 58% de todos os assassinatos de mulheres em 2017 foram cometidos por companheiros ou familiares, o que faz do lar o “lugar mais perigoso para mulheres”, segundo destaca o documento. O relatório indicou que o assassinato de mulheres “é frequentemente a culminação de uma violência de longa duração e pode ser prevenida”.
Para a ONU, um ponto primordial para a prevenção é incluir os homens na luta contra o feminicídio e “desenvolver normas culturais que se afastem da masculinidade violenta e estereótipos de gênero”. Além disso, o texto afirma que uma boa política de prevenção inclui a “educação precoce de meninos e meninas, que promova a igualdade de gênero e ajude a quebrar os efeitos negativos dos papeis de gênero estereotipados”.Agência Brasil
Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que 137 mulheres foram vítimas feminicídio em 2017, uma média de seis ataques cada hora. Na maioria dos casos, os assassinatos são cometidos por homens, ex-maridos ou familiares das vítimas. O documento foi divulgado no último domingo, 25, data que marca o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
“No mundo todo, em países ricos e pobres, em regiões desenvolvidas e em desenvolvimento, um total de 50 mil mulheres são assassinadas todo ano por companheiros atuais ou passados, pais, irmãos, mulheres, irmãs e outros parentes, devido ao seu papel e sua condição de mulheres”, retrata o comunicado.
O documento, que foi elaborado pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), constatou que 58% de todos os assassinatos de mulheres em 2017 foram cometidos por companheiros ou familiares, o que faz do lar o “lugar mais perigoso para mulheres”, segundo destaca o documento. O relatório indicou que o assassinato de mulheres “é frequentemente a culminação de uma violência de longa duração e pode ser prevenida”.
Para a ONU, um ponto primordial para a prevenção é incluir os homens na luta contra o feminicídio e “desenvolver normas culturais que se afastem da masculinidade violenta e estereótipos de gênero”. Além disso, o texto afirma que uma boa política de prevenção inclui a “educação precoce de meninos e meninas, que promova a igualdade de gênero e ajude a quebrar os efeitos negativos dos papeis de gênero estereotipados”.Agência Brasil
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