Droga pior do que o crack se espalha pelo país


Pedras de oxi (Fonte: Veja)

Mais barata e mais agressiva do que o crack, uma droga chamada oxi — que até pouco tempo circulava distante dos grandes centros brasileiros — vem se popularizando na região Norte do país e ainda se espalhando por cidades do Centro-Oeste e Sudeste, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
O estado do Acre já convive com o oxi desde a década de 1980. Trata-se de uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem vendida no formato de pedra por R$ 2 a unidade, em média.
O grande potencial alucinógeno da droga e seu baixo custo são dois fatores que ajudam a explicar por que a droga vem se espalhando pelo país. Especialistas acreditam que o oxi atinge todas as classes sociais e ainda faltam estudos sobre os efeitos da droga sobre o organismo humano. Sabe-se apenas que o oxi afeta o organismo mais rapidamente.

Reações mais comuns

Uma pesquisa — por enquanto a única conhecida sobre a droga — que acompanhou cem usuários de oxi revelou que um terço deles morreram no prazo de um ano. Entre as reações mais comuns provocadas pelo uso contínuo da droga estão vômito e diarreia, lesões no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas.
Um outro fator torna a droga ainda mais assustadora: há “fórmulas” que incluem ingredientes como cimento, acetona, ácido sulfúrico, amônia e soda cáustica, o que a torna o oxi ainda mais perigoso.

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