Ortotanásia é comum em UTIs brasileiras


Médico precisa de autorização para praticar a ortotanásia (Fonte: Thinkstock)

Cerca de nove em cada dez especialistas em medicina intensiva já praticaram ortotanásia

Mais de 90% dos médicos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) já realizaram ortotanásia. A prática, que foi regulamentada em 2006 mas só entrou em vigor no ano passado, caracteriza-se pela interrupção ou limitação do tratamento de um paciente terminal.

A informação faz parte de uma pesquisa publicada pela revista da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Para praticar a ortotanásia, no entanto, o médico precisa de autorização do paciente ou de seus familiares.

O presidente da Amib, Ederlon Rezende, ressalta que é preciso treinar os especialistas em medicina intensiva para que eles saibam reconhecer o momento de praticar a ortotanásia, e que o erro mais comum destes profissionais é insistir em terapias “inúteis”, que não evitam a morte do paciente, mas apenas lhe garantem mais tempo de vida. A recomendação é que nestes casos sejam adotados cuidados paliativos, visando o bem-estar do paciente.

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