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Delator envolve Grupo Silvio Santos na Lava Jato
Depoimentos foram compartilhados por procuradores pelo Telegram (Foto: sbt oficial25)
Preso pela Operação Lava Jato, o operador financeiro Adir Assad afirmou em anexos de negociação para fechamento de acordo de delação premiada ter lavado milhões de reais para o Grupo Silvio Santos.
Segundo noticiou a Folha de S.Paulo, a informação consta em depoimentos do operador, compartilhados entre procuradores por meio do aplicativo Telegram, acessados pela série de reportagens Vaza Jato, do Intercept.
De acordo com os depoimentos de Assad, o esquema ocorreu em dois períodos distintos e envolvia contratos superfaturados com o meio automobilístico, nos quais parte dos valores era direcionada ao SBT.
Assad não citou em seus depoimentos o empresário Silvio Santos. Ele apontou como um de seus contatos no grupo o sobrinho do apresentador, Daniel Abravanel. Ainda segundo Assad, os pilotos não tinham conhecimento das irregularidades nas transações, “apenas viabilizaram espaço para publicidade”.
Segundo os depoimentos, o esquema ocorreu em dois períodos, no final dos anos 1990 e em meados dos anos 2000.
No final dos anos 1990, Assad disse que o SBT precisava fazer caixa. O operador disse não saber o motivo da necessidade. Ele afirmou que suas empresas fecharam contratos superfaturados com pilotos da Formula Indy e Indy Light. Uma parte dos valores ficava com os esportistas, outra ficava com o SBT. A operação teria movimentado R$ 10 milhões.
Já em meados dos anos 2000, Assad disse ter fechado contratos de imagens com pilotos da Fórmula Truck. Uma pequena parte do dinheiro dos contratos ficava com os pilotos. A maior parte era devolvida em espécie, em um escritório do Grupo Silvio Santos, a Vilmar Bernardes Costa, diretor financeiro das empresas de Silvio Santos na época.
Nos depoimentos, Assad, que em outros relatos tornados públicos já se definiu como um “gerador de caixa” para grandes empresas, se comprometeu a apresentar registros das transações financeiras e e-mails trocados à época.
Preso pela Operação Lava Jato, o operador financeiro Adir Assad afirmou em anexos de negociação para fechamento de acordo de delação premiada ter lavado milhões de reais para o Grupo Silvio Santos.
Segundo noticiou a Folha de S.Paulo, a informação consta em depoimentos do operador, compartilhados entre procuradores por meio do aplicativo Telegram, acessados pela série de reportagens Vaza Jato, do Intercept.
De acordo com os depoimentos de Assad, o esquema ocorreu em dois períodos distintos e envolvia contratos superfaturados com o meio automobilístico, nos quais parte dos valores era direcionada ao SBT.
Assad não citou em seus depoimentos o empresário Silvio Santos. Ele apontou como um de seus contatos no grupo o sobrinho do apresentador, Daniel Abravanel. Ainda segundo Assad, os pilotos não tinham conhecimento das irregularidades nas transações, “apenas viabilizaram espaço para publicidade”.
Segundo os depoimentos, o esquema ocorreu em dois períodos, no final dos anos 1990 e em meados dos anos 2000.
No final dos anos 1990, Assad disse que o SBT precisava fazer caixa. O operador disse não saber o motivo da necessidade. Ele afirmou que suas empresas fecharam contratos superfaturados com pilotos da Formula Indy e Indy Light. Uma parte dos valores ficava com os esportistas, outra ficava com o SBT. A operação teria movimentado R$ 10 milhões.
Já em meados dos anos 2000, Assad disse ter fechado contratos de imagens com pilotos da Fórmula Truck. Uma pequena parte do dinheiro dos contratos ficava com os pilotos. A maior parte era devolvida em espécie, em um escritório do Grupo Silvio Santos, a Vilmar Bernardes Costa, diretor financeiro das empresas de Silvio Santos na época.
Nos depoimentos, Assad, que em outros relatos tornados públicos já se definiu como um “gerador de caixa” para grandes empresas, se comprometeu a apresentar registros das transações financeiras e e-mails trocados à época.
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