Papa se cala em Auschwitz-Birkenau

Papa Francisco foi ao campo nazista de Auschwitz-Birkenau (Foto: Mazur/catholicnews.org.uk)

Em visita à Polônia, o Papa Francisco foi ao campo nazista de Auschwitz-Birkenau. Depois de ir ao museu e ao memorial que homenageia 1,1 milhão de pessoas que foram mortas no campo durante a Segunda Guerra Mundial, ele se sentou sozinho num banco com um olhar sombrio.

Francisco disse que queria que sua visita, a terceira feita por um papa, fosse realizada em silêncio. “Eu gostaria de ir ao lugar do terror sem discursos, sem multidões – só com as poucas pessoas necessárias. Quero sozinho, entrar e rezar. E que Deus me dê a graça de chorar.”

Suas únicas palavras públicas foram escritas no livro de visitantes de Auschwitz. “Deus, tenha piedade de nosso povo. Deus, perdoe tanta crueldade.”

O papa também se encontrou com um grupo de ex-prisioneiros do campo. O pontífice rezou em frente ao muro da morte, onde milhares de prisioneiros foram mortos a tiros.

O papa passou vários minutos sozinho na cela de Maksymilian Kolbe, um padre franciscano que se voluntariou para morrer no lugar de um prisioneiro. Kolbe morreu em 14 de agosto de 1941 e mais tarde foi canonizado por João Pauo II. A visita coincidiu com o 75° aniversário do dia que Kolbe foi condenado à morte.

O pontífice também foi a Birkenau, um campo adjacente, onde se encontrou com mais ex-prisioneiros e com pessoas que ajudaram a salvar os judeus. O presidente da Polônia, Andrzej Duda, e o primeira-ministra, Beata Szydło, também estavam presentes.

A grande maioria que morreu em Aushwitz-Birkenau era judia, mas milhares eram católicos poloneses e prisioneiros soviéticos.The Guardian

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