COLÔMBIA JOGOS
Jogo de celular educa crianças colombianas sobre cultura indígena
Imagem do jogo Sabedoria Ancestral (Foto: Colombia Games)
Um novo jogo para smartphones visa educar crianças colombianas sobre as culturas indígenas que correm risco de extinção no país.
Cerca de 3,4% da população colombiana pertence a 87 grupos indígenas diferentes, que falam 71 línguas. Apesar da grande quantidade de grupos, especialistas alertam que tais culturas indígenas correm o risco de serem extintas, por causa das mudanças climáticas e da operação de grupos armados em regiões isoladas, onde o Estado não chega. A Organização Nacional de Indígenas da Colômbia (Onic, na sigla em inglês) estima que 35 grupos étnicos correm risco de extermínio físico e cultural.
“Nós estamos morrendo – literalmente e culturalmente. Nós estamos sendo abandonados pelo governo. Talvez um jogo como este ajude as pessoas a conhecerem mais sobre nós. Talvez até atraia mais turistas”, diz Rosita Iguarán, líder da comunidade Wayuu em La Guajira, uma península na costa caribenha da Colômbia, onde três crianças morrem por semana por desnutrição.
O jogo Sabedoria Ancestral está disponível para iOS e Android. Ele desafia os jogadores a aprenderem as línguas e as culturas dos grupos indígenas do país. O Sabedoria Ancestral foi desenvolvido pela Colombia Games, uma desenvolvedora em Bogotá, com a ajuda de um grupo de antropólogos e cientistas ambientais. O jogo narra histórias indígenas e os jogadores precisam resolver enigmas e desenhar os animais selvagens presentes nos mitos indígenas.
“Quando nós começamos este projeto, eu achava que existiam três ou quatro tribos indígenas. Foi um choque descobrir que há bem mais e o quão pouco sabemos sobre elas”, disse Juan Nates, o CEO do Colombia Games.
O projeto foi financiado pela Fundação Sura, subsidiária educacional do grupo bancário Sura. A fundação também mandou 200 professores para as escolas para educar as crianças sobre as culturas em risco. Iguarán observa que os jogos não estão ao alcance de muitas crianças indígenas porque a maioria não tem smartphone. Para Nates, a conscientização é a chave para preservar culturas indígenas que estão em risco de extinção.The Guardian
Um novo jogo para smartphones visa educar crianças colombianas sobre as culturas indígenas que correm risco de extinção no país.
Cerca de 3,4% da população colombiana pertence a 87 grupos indígenas diferentes, que falam 71 línguas. Apesar da grande quantidade de grupos, especialistas alertam que tais culturas indígenas correm o risco de serem extintas, por causa das mudanças climáticas e da operação de grupos armados em regiões isoladas, onde o Estado não chega. A Organização Nacional de Indígenas da Colômbia (Onic, na sigla em inglês) estima que 35 grupos étnicos correm risco de extermínio físico e cultural.
“Nós estamos morrendo – literalmente e culturalmente. Nós estamos sendo abandonados pelo governo. Talvez um jogo como este ajude as pessoas a conhecerem mais sobre nós. Talvez até atraia mais turistas”, diz Rosita Iguarán, líder da comunidade Wayuu em La Guajira, uma península na costa caribenha da Colômbia, onde três crianças morrem por semana por desnutrição.
O jogo Sabedoria Ancestral está disponível para iOS e Android. Ele desafia os jogadores a aprenderem as línguas e as culturas dos grupos indígenas do país. O Sabedoria Ancestral foi desenvolvido pela Colombia Games, uma desenvolvedora em Bogotá, com a ajuda de um grupo de antropólogos e cientistas ambientais. O jogo narra histórias indígenas e os jogadores precisam resolver enigmas e desenhar os animais selvagens presentes nos mitos indígenas.
“Quando nós começamos este projeto, eu achava que existiam três ou quatro tribos indígenas. Foi um choque descobrir que há bem mais e o quão pouco sabemos sobre elas”, disse Juan Nates, o CEO do Colombia Games.
O projeto foi financiado pela Fundação Sura, subsidiária educacional do grupo bancário Sura. A fundação também mandou 200 professores para as escolas para educar as crianças sobre as culturas em risco. Iguarán observa que os jogos não estão ao alcance de muitas crianças indígenas porque a maioria não tem smartphone. Para Nates, a conscientização é a chave para preservar culturas indígenas que estão em risco de extinção.The Guardian
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