LIVRO 'FIRE AND FURY'

Bannon se retrata por comentários sobre filho de Trump

Declarações de Bannon alçaram o livro sobre o 1º ano da gestão Trump aos noticiários (Foto: Flickr/Michael Vadon)

Um dos pivôs da polêmica em torno do livro Fire and Fury: Inside the Trump White House, que narra os bastidores do 1º ano da gestão de Donald Trump, o ex-estrategista chefe da Casa Branca Steve Bannon se retratou dos comentários atribuídos a ele na obra sobre o filho do presidente, Donald Trump Jr.

A obra é de autoria do jornalista Michael Wolff e tem como base 200 entrevistas feitas com pessoas próximas a Trump, além de entrevistas com o próprio presidente americano. Na semana passada, a revelação de trechos de comentários de Bannon presentes no livro lançou a obra ao centro dos holofotes.

Em um dos comentários, o ex-estrategista narra o encontro do filho mais velho de Trump com uma advogada ligada ao Kremlin. Bannon afirma que a reunião ocorreu em plena campanha eleitoral e classifica o encontro como “antipatriótico” e “um ato de traição”.

No último domingo, em uma declaração ao site jornalístico americano Axios, Bannon disse que foi citado de maneira imprecisa no livro. “Donald Trump Jr. é um patriota e um bom homem. Ele foi incansável na defesa da agenda de seu pai e ajudou a transformar o país. Me arrependo da minha demora em responder à reportagem imprecisa sobre Don Jr e de como isso tirou a atenção dos feitos do primeiro ano de mandato do presidente”, disse Bannon.

Na semana passada, Trump ameaçou ir à Justiça contra a publicação do livro, lançado no último dia 5. O presidente rompeu relações com Bannon, ameaçou processá-lo por conta de seus comentários e afirmou que Bannon “perdeu o juízo” após ser demitido do governo. Trump também refutou os questionamentos a sua capacidade mental de exercer o cargo presentes no livro, que o retrata como infantil, imediatista, instável, desinformado e com sinais de perda de memória. Em uma declaração dada da Casa Branca, ele lembrou sua trajetória estudantil e empresarial.

No domingo, por meio de sua conta no Twitter, Trump chamou a obra de “livro falso”. “Tive de tolerar notícias falsas desde o primeiro dia em que anunciei que me candidataria à presidência. Agora tenho de tolerar um livro falso, escrito por um autor totalmente desacreditado. Ronald Reagan teve o mesmo problema e lidou bem com a situação. Eu também lidarei”, escreveu Trump.OPINIÃO

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