COMPLEXO MÉDICO PENAL
MPF e PF investigam esquema de privilégios a presos da Lava Jato
Suspeita é de que o ex-deputado André Vargas seja o líder do grupo (Fonte: Reprodução/AFP)
Uma carta escrita à mão de dentro do Complexo Médico Penal (CMP), em Curitiba, denuncia supostas regalias destinadas a um grupo de políticos, ex-executivos e lobistas, presos da Operação Lava Jato, na ala 6 da unidade. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O suposto esquema de privilégios, que, segundo a carta de 47 páginas, inclui acesso a celulares, internet, visitas íntimas, comida exclusiva, serviços de cozinheiro, segurança e zelador particulares, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
De acordo com a denúncia, presos da Lava Jato também estariam utilizando “laranjas” em cursos e trabalhos que contribuem na redução da pena.
São ao todo 27 “fatos” que beneficiaram “os Lava Jato”, como os presos da operação são chamados pelos demais detentos do complexo.
O Complexo Médico Penal fica em Pinhais e abriga atualmente cerca de 730 presos (a capacidade é de 659 detentos). Os presos da Lava Jato começaram a chegar à unidade em 2015, somando hoje 52, divididos em dez celas da ala 6.
Entre eles estão o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, o ex-deputado André Vargas, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genu.
A suspeita é de que o ex-deputado André Vargas seja o líder do grupo e teria poderes de mando dentro da unidade. Ainda de acordo com a denúncia, os presos da Lava Jato “usam celular à vontade” no CMP.
Suspeita é de que o ex-deputado André Vargas seja o líder do grupo (Fonte: Reprodução/AFP)
Uma carta escrita à mão de dentro do Complexo Médico Penal (CMP), em Curitiba, denuncia supostas regalias destinadas a um grupo de políticos, ex-executivos e lobistas, presos da Operação Lava Jato, na ala 6 da unidade. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
O suposto esquema de privilégios, que, segundo a carta de 47 páginas, inclui acesso a celulares, internet, visitas íntimas, comida exclusiva, serviços de cozinheiro, segurança e zelador particulares, está sendo investigado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
De acordo com a denúncia, presos da Lava Jato também estariam utilizando “laranjas” em cursos e trabalhos que contribuem na redução da pena.
São ao todo 27 “fatos” que beneficiaram “os Lava Jato”, como os presos da operação são chamados pelos demais detentos do complexo.
O Complexo Médico Penal fica em Pinhais e abriga atualmente cerca de 730 presos (a capacidade é de 659 detentos). Os presos da Lava Jato começaram a chegar à unidade em 2015, somando hoje 52, divididos em dez celas da ala 6.
Entre eles estão o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, o ex-deputado André Vargas, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genu.
A suspeita é de que o ex-deputado André Vargas seja o líder do grupo e teria poderes de mando dentro da unidade. Ainda de acordo com a denúncia, os presos da Lava Jato “usam celular à vontade” no CMP.
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