CHILE SOCIEDADE

Cerca de 100 mil pessoas participam de Marcha do Orgulho gay em Santiago

EFE/ Alberto Valdés

Cerca de cem mil pessoas participaram neste sábado em Santiago, capital do Chile, da Marcha do Orgulho para exigir que o Parlamento do país considere os casais do mesmo sexo na reforma da lei de adoções e que se avance na tramitação do casamento igualitário.

A iniciativa também quer exigir a inclusão dos menores de 14 anos na Lei de Identidade de Gênero, além de que o Estado dê pleno cumprimento aos compromissos assumidos em relação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos a respeito dos grupos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (LGBTI).

Antes do início da marcha, mais de 800 pessoas fizeram o teste de HIV rápido, coordenado pelo Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh) com o apoio técnico do Ministério da Saúde.

Posteriormente, começou a concentração na Praça Itália, ponto de início das passeatas realizadas em Santiago.

Famílias e pessoas de todas as orientações sexuais levaram cartazes, bandeiras e balões, ao exigir o fim de toda forma de discriminação contra pessoas LGBTI, assim como a igualdade plena para as famílias homoparentais.

O evento começou com discursos da presidente da Câmara de Deputados, Maya Fernándes, e do senador Álvaro Elizalde, além de contar com a presença dos embaixadores de Estados Unidos, Carol Pérez; Holanda, Harman Idema; e Canadá, Patricia Peña.

Na inauguração do desfile o dirigente de direitos humanos do Movilh, Rolando Jiménez, disse que esta marcha é muito especial, pois pela primeira vez é organizada de maneira conjunta com a Fundación Iguales.

"Com esta unidade redobramos nossa luta e enfatizamos a necessidade de que o Congresso Nacional dê sinal verde à lei de identidade de gênero, ao casamento igualitário e à adoção homoparental. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar sendo cidadãos de segunda categoria", explicou o dirigente.

Jiménez afirmou que o Estado deve cumprir o Acordo de Solução Amistosa assinado na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), onde se comprometeu a impulsionar todas as leis e políticas públicas reivindicadas pelo movimento LGBTI.EFE

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