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Trump constata "avanços" no Oriente Médio desde que deixou acordo com Irã


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que houve "muitos avanços" no Oriente Médio desde que anunciou no mês passado que retiraria seu país do acordo internacional sobre o programa nuclear do Irã, mas não quis avaliar as perspectivas de paz entre israelenses e palestinos.

"Têm acontecido muitos avanços no Oriente Médio. Muitos. E realmente tudo começou com o fim do horrível acordo com o Irã. Esse acordo era um desastre, e as coisas são muito diferentes desde que acabamos com isso", disse Trump ao receber no Salão Oval o rei Abdullah II da Jordânia e a rainha Rania.

Trump não detalhou quais são, segundo sua opinião, esses avanços na região, e também não respondeu à pergunta de quando planeja apresentar seu plano para conseguir um acordo de paz entre israelenses e palestinos.

Os encarregados desse plano - o genro e assessor de Trump, Jared Kushner, e o enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Jason Greenblatt - estiveram na última semana na Jordânia, na Arábia Saudita, no Catar, no Egito e em Israel, com o objetivo de finalizar seu projeto.

A visita de Abdullah II, que já se reuniu em Amã com Kushner e Greenblatt, parece uma tentativa de influenciar no plano americano, do qual não se conhece mais detalhes.

Os enviados de Trump não se reuniram com os palestinos, que rejeitam os EUA como único mediador para a paz depois que o governo americano reconheceu Jerusalém como capital israelense em dezembro do ano passado.

A Jordânia também criticou essa medida, mas Abdullah II evitou mencionar o processo de paz durante suas breves declarações ao início da sua reunião com Trump, e preferiu elogiá-lo.

"Se o resto do mundo mostrasse um pingo da sua humildade e elegância, estaríamos em uma posição muito melhor", afirmou o rei.

Trump se mostrou enormemente satisfeito com as palavras: "Lembrem que disse a palavra 'humildade' referindo-se a mim. É provavelmente o melhor elogio que me fizeram em um bom tempo", declarou o presidente americano à imprensa.

Por sua vez, o chefe de Estado americano felicitou o rei jordaniano por seu "incrível trabalho em com os refugiados e os campos, em cuidar das pessoas".

"Só quero dizer que as nossas nações têm uma muito boa relação", completou Trump.EFE

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