SAÚDE SUS

SUS oferece novos tratamentos para doenças raras

Um dos objetivos é impedir a piora da doença nos indivíduos, estendendo o tempo de vida (Foto: Wikimedia)

O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer, a partir do segundo semestre deste ano, novos tratamentos para algumas doenças raras. As novidades foram aprovadas na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas sofrem com doenças raras.

De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças raras afetam 65 a cada 100 mil pessoas. Destes, 80% são casos envolvendo fatores genéticos. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças raras não têm cura, geralmente são crônicas, progressivas, degenerativas e podem levar à morte.

Com os novos tratamentos, o Ministério da Saúde acredita que será capaz de reduzir as complicações e sintomas das doenças. Além disso, um dos objetivos é impedir a piora da doença nos indivíduos, estendendo o tempo de vida.

As pessoas com Mucopolissacaridoses (MPS), tipo I e II vão contar com novos medicamentos, enquanto os pacientes com Deficiência de Biotinidase terão novos protocolos de orientação a assistência na saúde pública. Protocolos de atendimento para pessoas com Síndrome de Turner e a Hepatite Autoimune também foram atualizados pelo Ministério da Saúde.

“Essa é uma luta antiga de representantes e pacientes que sofrem com essas doenças. Uma conquista significativa que influenciará, favoravelmente, na qualidade de vida dos doentes”, celebrou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Antônio Fireman.

O atendimento público pelo SUS é feito com base na Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras do Ministério da Saúde, criada em 2014. Dessa forma, é esperado que o acesso dos pacientes aos serviços de saúde, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida, seja melhorado. De acordo com o Ministério da Saúde, o SUS conta com 19 exames de diagnósticos e 11 medicamentos voltados para doenças raras. “O Brasil possui sete serviços de referência no atendimento a doenças raras”, afirmou a pasta através de um comunicado.Conitec

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