CUNHADO NÃO É PARENTE

Espanha: Cunhado do rei Felipe é condenado

Urdangarin vai cumprir seis anos e três meses de pena / Andres Ballesteros/Reuters

A Justiça espanhola condenou nesta sexta-feira Iñaki Urdangarin, marido da Infanta Cristina e cunhado do rei Felipe VI, a seis anos e três meses de prisão por prevaricação, fraude, tráfico de influência, desvios de dinheiro público e crimes fiscais.

Esta foi a primeira sentença do histórico caso que ficou conhecido como "Nóos", que atingiu em cheio a monarquia espanhola.

O Tribunal de Maiorca, porém, absolveu Cristina do crime de evasão fiscal. Entretanto, por conta de sua responsabilidade civil como administradora do Instituto Nóos, organização sem fins lucrativos que foi presidida por Urdangarin entre 2004 e 2006, foi imposta uma multa de 265 mil euros.

Urdangarin foi considerado culpado pelos crimes e, além da pena de prisão, também pagará uma multa de 512 mil euros. A Procuradoria tinha pedido 19 anos de prisão para Urdangarin, assim como a devolução de 600 mil euros que teriam ido para a princesa.

Contratos forjados

Um dos contratos que podem ter sido fraudados pela entidade é com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) tendo em vista a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
O BID admitiu que pagou o equivalente a R$140 mil para o instituto, sem licitação, para "analisar opções de apoio ao governo brasileiro frente à preparação da Copa do Mundo".
A mídia espanhola informou que Cristina deixará Genebra, na Suíça, e se mudará para Portugal, com seus quatro filhos.

Crise real
Quando Juan Carlos era rei da Espanha, ele pediu várias vezes para Cristina abandonar seu título real, mas ela negou. O escândalo afetou a popularidade do rei, que abdicou em nome de seu filho, Felipe VI. O novo monarca, depois, notificou Cristina de que ela não poderia mais frequentar eventos oficiais da realeza.Ansa

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