FORO PRIVILEGIADO

Foro não pode ser ‘suruba selecionada’, diz Jucá

‘Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba’, disse Jucá (Foto: EBC)

A proposta do Supremo Tribunal Federal (STF) para restringir o benefício do foro privilegiado vem acirrando ânimos entre parlamentares. No Congresso, líderes da base e da oposição ameaçam aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que retira o benefício também de magistrados e integrantes do Ministério Público.

“Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”, disse, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o líder do governo no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos investigados na Operação Lava Jato.

Pouco antes da declaração, Jucá fez um duro discurso contra a imprensa no Senado. Ele expressou indignação pelas críticas que recebeu da mídia por ter apresentado (e retirado logo em seguida) uma proposta que impedia que presidentes da Câmara e do Senado fossem investigados por fatos anteriores ao exercício do cargo, como ocorre com quem ocupa a Presidência da República.

Jucá afirmou que a imprensa “aponta a guilhotina” para os parlamentares e depois “parte para o estraçalhamento”. “Está parecendo que vivemos o período da inquisição ou da Revolução Francesa. Estão querendo pregar em todos nós a estrela de Israel no peito, como os nazistas pregaram nos judeus que viviam na Alemanha. No passado, a turba fazia linchamentos, hoje quem tenta fazer é a imprensa e setores da sociedade”.

O senador também criticou o vazamento de delações para a imprensa e chamou jornalistas de “novas vivandeiras e carpideiras”. “É liberdade imprensa vazar um pedaço de delação? E a que preço essa imprensa recebe o pedaço da delação? Não sei”, disse Jucá. Estadão

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