POTÊNCIAS AFRICANAS - Big Brother nigeriano gera embate com a África do Sul
Este é o último confronto entre a Nigéria e a África do Sul na luta pela supremacia econômica no continente (Foto: YouTube)
A versão nigeriana do “Big Brother” tem a mesma mistura de narcisismo, banalidade e de comentários maldosos dissimulados de outras versões do reality show. Mas uma dose adicional de controvérsia agitou os espectadores nigerianos, quando descobriram que o programa, no qual os participantes ficam confinados em uma casa e são filmados 24 horas por dia, estava sendo feito na África do Sul.
Ao ser questionada, a MultiChoice, a produtora do “Big Brother Naija”, disse que era mais fácil e mais rentável fazer o show em sua casa em Joanesburgo. Na única apresentação anterior do reality show produzido na Nigéria, um patrocinador retirou os fusíveis dos geradores da casa em razão de uma disputa publicitária e o programa ficou fora do ar durante oito horas, disse Remi Ogunpitan, um produtor da época. Onze anos depois, o fornecimento de energia elétrica na Nigéria continua precário e o preço do diesel para geradores mais que duplicou nos últimos seis meses devido a restrições na oferta.
Este é o último confronto entre a Nigéria e a África do Sul na luta pela supremacia econômica no continente. Em 2015, a Nigéria aplicou uma multa de US$1 bilhão à empresa sul-africana de telefonia móvel, MTN, por não ter desconectado os cartões SIM não registrados, que poderiam ter sido usados pelos jihadistas de Boko Haram. Na frente de batalha cultural, District 9, um filme sul-africano lançado em 2009, mostrou os nigerianos comendo a carne de alienígenas e prostituindo-se com eles.
Com exceção dos filmes de ficção científica distópicos, a Nigéria domina o mundo do entretenimento. Os africanos adoram os filmes de Nollywood e a música pop nigeriana é um sucesso nas pistas de dança em todo o continente. Empresas privadas de transmissão de TV via satélite como a DSTV, que pertence à MultiChoice, produz desde novelas a shows de talentos na Nigéria. Em vez de se sentirem indignados com a produção do “Big Brother” na África do Sul, muitos nigerianos acham que o imbróglio é um alerta para o governo e mais uma prova da dificuldade de fazer negócios no país.The Economist
A versão nigeriana do “Big Brother” tem a mesma mistura de narcisismo, banalidade e de comentários maldosos dissimulados de outras versões do reality show. Mas uma dose adicional de controvérsia agitou os espectadores nigerianos, quando descobriram que o programa, no qual os participantes ficam confinados em uma casa e são filmados 24 horas por dia, estava sendo feito na África do Sul.
Ao ser questionada, a MultiChoice, a produtora do “Big Brother Naija”, disse que era mais fácil e mais rentável fazer o show em sua casa em Joanesburgo. Na única apresentação anterior do reality show produzido na Nigéria, um patrocinador retirou os fusíveis dos geradores da casa em razão de uma disputa publicitária e o programa ficou fora do ar durante oito horas, disse Remi Ogunpitan, um produtor da época. Onze anos depois, o fornecimento de energia elétrica na Nigéria continua precário e o preço do diesel para geradores mais que duplicou nos últimos seis meses devido a restrições na oferta.
Este é o último confronto entre a Nigéria e a África do Sul na luta pela supremacia econômica no continente. Em 2015, a Nigéria aplicou uma multa de US$1 bilhão à empresa sul-africana de telefonia móvel, MTN, por não ter desconectado os cartões SIM não registrados, que poderiam ter sido usados pelos jihadistas de Boko Haram. Na frente de batalha cultural, District 9, um filme sul-africano lançado em 2009, mostrou os nigerianos comendo a carne de alienígenas e prostituindo-se com eles.
Com exceção dos filmes de ficção científica distópicos, a Nigéria domina o mundo do entretenimento. Os africanos adoram os filmes de Nollywood e a música pop nigeriana é um sucesso nas pistas de dança em todo o continente. Empresas privadas de transmissão de TV via satélite como a DSTV, que pertence à MultiChoice, produz desde novelas a shows de talentos na Nigéria. Em vez de se sentirem indignados com a produção do “Big Brother” na África do Sul, muitos nigerianos acham que o imbróglio é um alerta para o governo e mais uma prova da dificuldade de fazer negócios no país.The Economist
Comentários
Postar um comentário