TECNOLOGIA REPRODUTIVA
Os limites da ciência de fazer bebês
Com a ciência reprodutiva evoluindo rápido, a ficção científica ganha repercussão, mas faz sentido já pensar sobre a ética nesta área (Foto: Pixabay)
Muitos podem ter achado que o furor em relação à ovelha Dolly foi exagerado. Um pouco mais de duas décadas depois deste feito, a evolução da ciência reprodutiva está aí para provar o contrário. Algumas pessoas temem a ideia de que a ciência possa “brincar de Deus”, enquanto outros falam sobre a possibilidade de vencer doenças genéticas e gerar crianças a partir de pais que não poderiam ter filhos naturalmente.
Os métodos reprodutivos já não dependem mais da forma convencional. A inseminação artificial e a fertilização in vitro já se tornaram técnicas amplamente utilizadas. A injeção intracitoplasmática de espermatozoides também. Este método possibilita que um homem infértil possa ser pai. No ano passado outra prática ficou conhecida, o transplante mitocondrial, mais conhecida nos noticiários como técnica dos três pais, que visa impedir raras e perigosas doenças genéticas.
Quando Dolly foi anunciada, a mídia ganhou manchetes sobre possíveis exércitos de clones. Com a ciência reprodutiva evoluindo rápido, a ficção científica ganha repercussão, mas faz sentido já pensar sobre a ética nesta área. No entanto, definir os limites do que pode ou não ser permitido é complicado, é preciso respeitar, sobretudo, a saúde da criança. Mesmo assim há questões de sobra. Pais em luto vão poder clonar seu filho perdido? E uma viúva, vai poder clonar seu marido? As pessoas mais ricas vão poder pagar pela inteligência de seus filhos? Especialistas vão ter que pesquisar sobre estas questões e os tribunais vão ter que aplicar estas novas regras. Qualquer regime, no entanto, terá que ser adaptável, porque as opiniões mudam quando as pessoas vão se acostumando a novas técnicas.El País
Com a ciência reprodutiva evoluindo rápido, a ficção científica ganha repercussão, mas faz sentido já pensar sobre a ética nesta área (Foto: Pixabay)
Muitos podem ter achado que o furor em relação à ovelha Dolly foi exagerado. Um pouco mais de duas décadas depois deste feito, a evolução da ciência reprodutiva está aí para provar o contrário. Algumas pessoas temem a ideia de que a ciência possa “brincar de Deus”, enquanto outros falam sobre a possibilidade de vencer doenças genéticas e gerar crianças a partir de pais que não poderiam ter filhos naturalmente.
Os métodos reprodutivos já não dependem mais da forma convencional. A inseminação artificial e a fertilização in vitro já se tornaram técnicas amplamente utilizadas. A injeção intracitoplasmática de espermatozoides também. Este método possibilita que um homem infértil possa ser pai. No ano passado outra prática ficou conhecida, o transplante mitocondrial, mais conhecida nos noticiários como técnica dos três pais, que visa impedir raras e perigosas doenças genéticas.
Quando Dolly foi anunciada, a mídia ganhou manchetes sobre possíveis exércitos de clones. Com a ciência reprodutiva evoluindo rápido, a ficção científica ganha repercussão, mas faz sentido já pensar sobre a ética nesta área. No entanto, definir os limites do que pode ou não ser permitido é complicado, é preciso respeitar, sobretudo, a saúde da criança. Mesmo assim há questões de sobra. Pais em luto vão poder clonar seu filho perdido? E uma viúva, vai poder clonar seu marido? As pessoas mais ricas vão poder pagar pela inteligência de seus filhos? Especialistas vão ter que pesquisar sobre estas questões e os tribunais vão ter que aplicar estas novas regras. Qualquer regime, no entanto, terá que ser adaptável, porque as opiniões mudam quando as pessoas vão se acostumando a novas técnicas.El País
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