Bancários recusam proposta e greve continua

Reunião nesta quarta foi a décima rodada de negociação (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)

A greve dos bancários entra nesta quinta-feira, 29, no 24º dia após a reunião entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários ter terminado sem acordo.

A reunião desta quarta-feira, 28, foi a décima rodada de negociação, que começou com a entrega da pauta de reivindicações dos trabalhadores no último dia 9.

A Fenaban fez uma proposta de novo modelo de acordo para a categoria nesta quarta que foi, no entanto, rejeitada pelo comando Nacional. A proposta foi apresentada com validade de dois anos.

O sindicato dos bancários informou que a Fenaban manteve o reajuste em 7%, com abono de R$ 3,5 mil e, para 2017, propôs 0,5% de aumento real.

Em entrevista à Agência Brasil, a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira, disse que “a Fenaban perdeu a oportunidade de resolver a greve. Em sintonia com a política do governo, banqueiros querem reduzir o custo do trabalho no acordo com os bancários. A greve continua e estamos à disposição para nova negociação com a Fenaban”.

Os bancários pedem um reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Os trabalhadores também querem décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral. O piso atual dos bancários é de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 para quem trabalha no caixa ou tesouraria).EBC

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