ANTAGONISTA DO FACEBOOK - Snapchat, um gigante em ascensão

Snapchat tem uma forte conexão com o público jovem (Foto: Flickr)

Quando o Snapchat ganhou notoriedade, em 2013, muitos acreditavam que o aplicativo desapareceria tão rápido quanto as mensagens enviadas através dele. Ao invés disso, ele se tornou uma das mais intrigantes empresas de tecnologia a surgir em anos.

Quando suas ações começarem a ser ofertadas ao público, em março, serão acompanhadas de perto como não se via desde a ascensão da gigante do e-commerce chinesa Alibaba, em 2014.

O Snapchat conquistou os jovens com mensagens cujo conteúdo desaparecia rapidamente logo após o envio. Aparentemente, o aplicativo tem uma conexão com os jovens mais forte do que rivais mais antigos, como o Facebook ou o WhatsApp.

Os usuários do Snapchat enviam fotos e vídeos com filtros de efeito, como selfies vomitando arco-íris ou com máscaras de animais. Cerca de 41% dos americanos com idades entre 18 e 34 anos utilizam o aplicativo todos os dias, assim como 150 milhões de pessoas no mundo.

Criado em 2011, o Snapchat inicialmente se chamava Picaboo. Ele foi criado por três membros de uma fraternidade da Universidade de Stanford: Reggie Brown, Bobby Murphy e Evan Spiegel (atual CEO da empresa). O aplicativo, posteriormente renomeado para Snapchat, não teve o sucesso imediato na internet que o Thefacebook (embrião do Facebook) teve na Universidade de Harvard, onde Mark Zuckerberg criou a rede junto com outros colegas. Ele permaneceu desconhecido até que um grupo de adolescentes começou a usar o aplicativo para enviar mensagens. Desde então, ele se tornou o aplicativo com recursos de realidade aumentada mais usado no mundo.

Em 2016, seus criadores passaram a investir no mercado de hardware, criando um óculos de sol capaz de gravar vídeos de dez segundos, com o enquadramento exato da visão do usuário. Batizado de Spectacles, o dispositivo chamou a atenção tanto por suas funções quanto pelo design simples.

Embora o Snapchat encoraje seus usuários a enviar vídeos tolos, a empresa quer ser levada a sério no mundo dos negócios. Para isso, ela terá de decidir que abordagem terá quando se trata de recolher dados de usuários para serem usados em publicidade personalizada. No passado, Spiegel chamou essa abordagem de “assustadora”. Porém, recentemente, ele sinalizou estar disposto a isso, já que o aplicativo terá de que compartilhar mais dados de usuários para crescer.The Economist

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