‘Bem-estar’ aumenta com o passar da idade, aponta pesquisa


Envelhecimento está associado ao bem-estar pela estabilidade emocional (Reprodução/Internet)

A crise da meia-idade já foi atestada pela ciência. A média de idade da crise é em torno de 40 a 50 anos e varia muito entre as regiões. Porém, um novo dado surpreendeu os pesquisadores. De acordo com estudos recentes, após atingir o ponto mais baixo de “bem-estar”, a pessoa dá a volta por cima e fica mais feliz pela maior parte do tempo de sua vida.

Gráficos que comparam a satisfação pessoal com a idade formam uma curva em “U”. Ao chegar à base da chamada crise da meia-idade, o bem-estar volta a subir com o passar dos anos. O estudo entrevistou 500 mil pessoas, americanos e europeus, sobre seu estado emocional.

Segundo um dos autores do estudo da curva do “U” do bem-estar, o economista Andrew J. Oswald, da Universidade de Warwick, Reino Unido, os dados são justificados pela aceitação das deficiências no decorrer da vida.

O líder da pesquisa, Arthur A. Stone, da Universidade de Stony Brook, afirmou que entre os fatores que influenciam a curva em “U” estão o gênero, o fato de ter filhos com menos de 18 anos em casa, a falta de um parceiro e o desemprego. A falta de confiança dos entrevistados e suas sensações e estresse também foram considerados.

A psicóloga Laura Carstensen, da Universidade Stanford, EUA, criou uma teoria que explica a alta da felicidade na velhice. Segundo Carstense, a medida que o tempo fica mais curto, as pessoas priorizam mais seus objetivos emocionais.

Juntos, a equipe concluiu que o envelhecimento está associado ao bem-estar pela maior estabilidade e complexidade emocional que são evidenciados pela ocorrência simultânea de emoções positivas e negativas.

Fonte: Folha.com

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