PROTESTO - Mulheres marcham contra Trump

Milhares de pessoas participaram da 'Marcha das Mulheres' em Washington (Fonte: Reprodução/AFP)

Mulheres de várias partes do mundo se reuniram neste sábado, 21, para protestar contra o presidente dos EUA, Donald Trump.

A iniciativa, que ficou conhecida como “Marcha das Mulheres”, ocorreu em mais de 60 países. Nos EUA, centenas de milhares de mulheres e apoiadores se reuniram em Washington e diversas outras cidades do país para protestar contra os comentários sexistas de Donald Trump durante a campanha presidencial.

A “Marcha das Mulheres” também teve como objetivo pedir mais respeito às mulheres, aos imigrantes, aos muçulmanos e aos deficientes físicos.

A organização estima que 500 mil pessoas participaram da iniciativa em Washington. A expectativa inicial era de 200 mil participantes. Por causa do grande número de participantes, não foi possível marchar. A marcha também foi cancelada em Chicago por causa do grande número de manifestantes, cerca de 150 mil, segundo o jornal Washington Post. Em Los Angeles, a polícia informou que mais de 500 mil pessoas participaram da “Marcha das Mulheres”.

O protesto também reuniu muitas pessoas em Boston, Nova Iorque, Miami e Denver.

Os organizadores da iniciativa ressaltaram que “a Marcha das Mulheres enviará uma mensagem clara ao mundo e ao nosso novo governo dos EUA em seu primeiro dia no cargo de que os direitos das mulheres são direitos humanos”.

Ainda de acordo com os organizadores, cerca de 2,5 milhões de pessoas foram às ruas em mais de 600 marchas contra Donald Trump realizadas no exterior. O protesto recebeu o apoio de dezenas de ONGs, incluindo defensores dos direitos civis, imigrantes, muçulmanos, militantes do meio ambiente, pró-aborto, pró-métodos contraceptivos, das drogas leves, feministas, pacifistas, homossexuais e indígenas.

A “Marcha das Mulheres”, que começou com uma convocação nas redes sociais, também recebeu o apoio oficial da Anistia Internacional e da Planned Parenthood, a maior rede de planejamento familiar dos EUA.

Em sua conta no Twitter, a democrata Hillary Clinton, que perdeu para Donald Trump nas eleições presidenciais, escreveu: “Obrigada por estar aí, por falar e marchar por nós @womensmarch. Mais importante do que nunca. Realmente acho que sempre somos mais fortes juntos”.
Jornal de Notícias

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