DESIGUALDADE
Oito pessoas detêm mesma riqueza que metade mais pobre da população mundial
Morador de rua no Brasil (Fonte: Reprodução/Getty Images)
Um relatório publicado na segunda-feira, 16, pela ONG britânica Oxfam critica a desigualdade “indecente” de riqueza no mundo.
De acordo com a ONG, oito pessoas concentram a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Uma porta-voz da Oxfam afirmou que “é indecente que tanta riqueza esteja concentrada nas mãos de uma minoria tão pequena, quando se sabe que uma em cada dez pessoas no mundo vive com menos de US$ 2”,
O relatório mostra “como as grandes empresas e os indivíduos mais ricos exacerbam as desigualdades, ao explorar um sistema econômico desfalecente, sonegando impostos, reduzindo salários e aumentando os rendimentos para os acionistas”.
A Oxfam também adverte em seu relatório “Uma economia a serviço dos 99%” sobre “a pressão exercida sobre os salários em todo o mundo” e os benefícios fiscais das empresas ou o recurso a paraísos fiscais.
“As empresas otimizam seus lucros, especialmente aliviando o máximo possível sua carga fiscal, privando os Estados de recursos essenciais para financiar as políticas e os serviços necessários para diminuir as desigualdades”, ressalta a ONG.
A porta-voz Manon Aubry diz ainda que “quando as autoridades políticas deixarem de estar obcecadas pelo PIB, se concentrarem no interesse de todos os cidadãos e não apenas de uma elite, será possível um futuro melhor para todas e todos”.G1
Um relatório publicado na segunda-feira, 16, pela ONG britânica Oxfam critica a desigualdade “indecente” de riqueza no mundo.
De acordo com a ONG, oito pessoas concentram a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Uma porta-voz da Oxfam afirmou que “é indecente que tanta riqueza esteja concentrada nas mãos de uma minoria tão pequena, quando se sabe que uma em cada dez pessoas no mundo vive com menos de US$ 2”,
O relatório mostra “como as grandes empresas e os indivíduos mais ricos exacerbam as desigualdades, ao explorar um sistema econômico desfalecente, sonegando impostos, reduzindo salários e aumentando os rendimentos para os acionistas”.
A Oxfam também adverte em seu relatório “Uma economia a serviço dos 99%” sobre “a pressão exercida sobre os salários em todo o mundo” e os benefícios fiscais das empresas ou o recurso a paraísos fiscais.
“As empresas otimizam seus lucros, especialmente aliviando o máximo possível sua carga fiscal, privando os Estados de recursos essenciais para financiar as políticas e os serviços necessários para diminuir as desigualdades”, ressalta a ONG.
A porta-voz Manon Aubry diz ainda que “quando as autoridades políticas deixarem de estar obcecadas pelo PIB, se concentrarem no interesse de todos os cidadãos e não apenas de uma elite, será possível um futuro melhor para todas e todos”.G1
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